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CENÁRIO AGRO

Menor produção e demanda chinesa reduzem exportações de milho em Mato Grosso: queda de 18%

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As exportações de milho de Mato Grosso apresentaram uma retração significativa na safra 2023/24, com impacto direto da menor produção estadual e da redução das compras por parte da China. Entre julho de 2024 e abril de 2025, o estado embarcou 23,62 milhões de toneladas do grão, volume 18,25% inferior ao registrado no mesmo período da safra anterior. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Queda nas exportações acompanha baixa na produção estadual

De acordo com o Imea, a principal razão para a diminuição nos embarques de milho foi a própria redução da colheita em Mato Grosso. A menor oferta do grão afetou diretamente o ritmo das exportações no período analisado. “A redução no volume embarcado está relacionada ao desempenho da safra em Mato Grosso, que impactou diretamente o ritmo das exportações”, destacou o instituto.

Vietnã, Egito e Irã lideram compras de milho

Apesar da queda geral nas exportações, três países concentraram a maior parte das aquisições do milho mato-grossense. Vietnã, Egito e Irã responderam por 60,51% do volume exportado até abril, somando juntos 9,33 milhões de toneladas. Esses destinos ganharam protagonismo diante da retração das compras por parte da China.

Participação da China despenca nesta safra

Na safra 2022/23, a China figurava como o principal destino das exportações de milho de Mato Grosso, com 27,9% de participação. No entanto, neste ciclo, a demanda chinesa caiu drasticamente, respondendo por apenas 2,5% das vendas externas. Segundo o Imea, essa queda se deve a fatores econômicos internos do país asiático e ao aumento da produção doméstica chinesa, que reduziu sua dependência das importações.

Projeção final confirma retração nas vendas externas

A expectativa do Imea é que Mato Grosso encerre a safra 2023/24 com um total de 25,43 milhões de toneladas de milho exportadas. O volume projetado confirma o recuo frente à temporada anterior e reflete os efeitos da colheita reduzida sobre o desempenho do estado no comércio exterior.

Fonte: portaldoagronegocio

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