Sophia @princesinhamt
Agronegócio

Aumento do Risco na Safra de Feijão no Paraná: Como Lidar

2024 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) alerta para os desafios enfrentados por agricultores no Paraná durante a atual safra de feijão. Desde setembro, chuvas frequentes têm dificultado a colheita, especialmente para aqueles que cultivam feijões com rápido escurecimento e não dispõem de câmaras frias. O cenário é preocupante: o risco de perda para esses produtores chega a 80%.

A pressão dos custos elevados, impulsionados pela alta do dólar, também impacta a viabilidade do cultivo. Um produtor, citado pelo Ibrafe, decidiu vender sua colheita em meio à crise, mas já considera abandonar a cultura do feijão, evidenciando a gravidade da situação.

Planejamento e Estratégia: A Chave para Superar Adversidades

O Ibrafe enfatiza que o sucesso na agricultura depende de planejamento detalhado e decisões estratégicas. Produtores que investem em feijões de escurecimento lento ou possuem estrutura de armazenamento com câmara fria estão mais aptos a enfrentar as adversidades climáticas e de mercado. Por outro lado, aqueles sem essa infraestrutura devem estar preparados para se adaptar às condições do mercado, minimizando prejuízos.

Outro ponto crucial é a necessidade de entender o mercado e agir de forma antecipada. Segundo o instituto, optar por variedades menos populares pode ser uma estratégia lucrativa. Cultivos como feijão-rajado ou feijão-vermelho, por exemplo, oferecem boas margens de lucro em cenários de baixa oferta. Além disso, acompanhar os movimentos de exportadores e empacotadores é fundamental, pois contratos firmados para determinadas variedades indicam oportunidades futuras.

“O segredo é observar o mercado e adotar uma estratégia contrária à maioria”, explica o Ibrafe. “Se todos estão investindo no feijão-carioca, pode ser mais vantajoso optar pelo feijão-rajado. Da mesma forma, se a maioria migra para o feijão-rajado, plantar feijão-vermelho pode ser uma escolha inteligente. Observar os contratos firmados por exportadores e empacotadores é essencial para identificar essas oportunidades, já que variedades com baixa oferta têm maior potencial de gerar lucros no futuro”, conclui o instituto.

Fonte: portaldoagronegocio

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.