Sophia @princesinhamt
Política

Mauro Cid nega envolvimento em suposto plano para assassinar Lula, Moraes e Alckmin

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

Na tarde desta terça-feira, 19, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente (PL-RJ), compareceu à sede da Polícia Federal (PF) para prestar depoimento. Ele deu esclarecimentos depois de a corporação investigar um suposto plano de militares para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A trama teria ocorrido em 2022.

Durante o interrogatório, Cid negou envolvimento ou conhecimento de qualquer tentativa de de Estado planejada para dezembro daquele ano. No entanto, os investigadores ficaram insatisfeitos com suas respostas, o que põe em risco sua colaboração premiada. Eles acreditam que Cid pode ter omitido informações importantes e que poderia estar colaborando com o general (PL-RJ), poupando-o de implicações mais sérias.

A operação da Polícia Federal resultou na prisão de quatro militares e um policial federal. De acordo com a investigação, Cid e o general da reserva Mario Fernandes trocaram mensagens sobre o suposto plano. Nessas conversas, Fernandes mencionou que qualquer poderia ocorrer até o último dia de 2022.

Além disso, mensagens sugerem que Fernandes estava preocupado com o enfraquecimento dos protestos em frente aos quartéis.

Essa preocupação foi comunicada a Cid. Em áudio enviado ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Fernandes elogiou o então presidente por ter se pronunciado em frente ao Palácio da Alvorada, perto de onde estavam os manifestantes.

Fernandes ainda lamentou as oportunidades perdidas para implantar o suposto plano golpista, segundo documentos da Polícia Federal.

Foram presos quatro militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, e um policial federal. Parte dos presos está na ativa, parte na reserva.

Moraes autorizou a operação, em virtude de o próprio ministro ser alvo do suposto conluio.

Conforme a PF, .

Entre as ações, de acordo com os agentes, havia um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal e Amarelo’”.

O plano, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, teria como objetivo matar Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Também estariam nos planos a prisão e a execução de Moraes. Segundo a PF, o juiz do STF vinha sendo monitorado continuamente, caso o suposto golpe de Estado fosse consumado.

Os alvos dos mandados de prisão preventiva são:

  • Hélio Ferreira Lima, integrante dos “kids pretos”;
  • Mario Fernandes, ex-assessor da Presidência de (PL);
  • Rafael Martins de Oliveira, integrante dos “kids pretos”;
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrante dos “kids pretos”; e
  • Wladimir Matos Soares, policial federal.

Os agentes também cumprem três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares. O Exército acompanhou o cumprimento das ordens no Rio de Janeiro, em Goiás, Amazonas e .

Segundo a PF, os fatos investigados nesta fase da investigação configurariam os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.