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Agronegócio

Índice de Preços ao Produtor tem aumento de 1,28% em Junho de 2024

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Em junho de 2024, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentou um aumento de 1,28% em relação ao mês anterior, superando a elevação de 0,36% observada entre maio e abril. Este é o quinto resultado positivo consecutivo para este indicador. Entre as 24 atividades industriais avaliadas, 19 mostraram crescimento, acompanhando a tendência geral da indústria.

No acumulado do ano, o IPP registrou uma variação de 2,58%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses alcançou 4,19%. Comparativamente, em junho de 2023, o IPP tinha registrado uma queda de 2,72%.

O IPP, que mede os preços dos produtos “na porta de fábrica”, excluindo impostos e fretes, inclui as principais categorias econômicas. Em junho, os preços industriais subiram 1,28% em relação a maio. Destacaram-se as seguintes atividades: outros produtos químicos (3,93%); outros equipamentos de transporte (3,67%); metalurgia (2,99%); e fumo (2,83%).

O setor alimentício foi o maior contribuidor para o resultado geral, com uma influência de 0,36 ponto percentual na variação total de 1,28%. Outras contribuições significativas vieram de produtos químicos (0,31 p.p.), metalurgia (0,19 p.p.) e indústrias extrativas (0,08 p.p.).

No acumulado do ano, a variação foi de 2,58%, comparada a uma queda de 6,46% no mesmo período do ano passado. Esse acumulado é o quarto menor registrado para um mês de junho desde o início da série histórica, em 2014. As maiores variações no acumulado do ano foram observadas em papel e celulose (11,28%), metalurgia (10,69%), fumo (8,17%) e madeira (7,39%).

Em termos de variação acumulada em 12 meses, o IPP alcançou 4,19%, uma recuperação em relação aos 0,07% registrados no mês anterior. Os setores com maiores variações foram: indústrias extrativas (14,17%); papel e celulose (13,27%); outros equipamentos de transporte (8,73%); e fumo (8,11%). As principais influências foram: alimentos (0,85 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis (0,79 p.p.), indústrias extrativas (0,62 p.p.) e outros produtos químicos (0,58 p.p.).

Entre as grandes categorias econômicas, os bens de capital registraram uma variação de 1,21%; bens intermediários, 1,85%; e bens de consumo, 0,46%. Dentro de bens de consumo, os bens duráveis variaram 0,20%, enquanto os bens semiduráveis e não duráveis aumentaram 0,52%.

O impacto no índice geral foi liderado por bens intermediários, com um peso de 55,32%, contribuindo com 1,02 p.p. da variação de 1,28% no IPP. Bens de consumo e bens de capital tiveram influências de 0,17 p.p. e 0,09 p.p., respectivamente. Em termos acumulados, bens de consumo exerceram a maior influência (1,38 p.p.), dividida entre 0,08 p.p. de bens duráveis e 1,30 p.p. de bens semiduráveis e não duráveis.

Em relação ao acumulado em 12 meses, os preços de bens de capital aumentaram 2,00%, bens intermediários, 4,71%, e bens de consumo, 3,89%. O setor de indústrias extrativas reverteu três meses consecutivos de queda, com uma alta de 1,61% em junho, reduzindo o acumulado no ano de -3,42% para -1,86%. O acumulado em 12 meses foi de 14,17%, o maior desde novembro de 2021.

O setor alimentício, com o maior peso na pesquisa, apresentou uma variação positiva de 1,48% em junho, resultando em um acumulado no ano de 1,12% e 3,46% em 12 meses. Produtos como óleo de soja e café tiveram destaque em termos de variação e influência.

O setor de papel e celulose também teve uma alta significativa, com uma variação mensal de 1,22% e um aumento acumulado de 11,28% no ano. Em 12 meses, os preços subiram 13,27%.

O refino de petróleo e biocombustíveis registrou uma alta de 0,13% em junho, com um acumulado positivo de 8,01% em 12 meses. Produtos como naftas e álcool etílico tiveram variações significativas, refletindo a depreciação cambial e a demanda externa.

Finalmente, o setor químico teve um aumento de 3,93% em junho, com destaque para fertilizantes. O acumulado no ano foi de 6,70%, e a variação em 12 meses chegou a 7,47%, marcando uma recuperação em relação ao período de preços negativos.

Esses dados destacam uma recuperação contínua nos preços ao produtor, com variações significativas em vários setores, refletindo tanto o ambiente interno quanto externo da economia.

Fonte: portaldoagronegocio

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