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Plantio da segunda safra de milho no Paraná: previsão de 15,9 milhões de toneladas

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Foto:
Gilson Abreu

O plantio da segunda safra de milho no Paraná foi concluído, com uma área estimada em 2,6 milhões de hectares, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A previsão de produção permanece em 15,9 milhões de toneladas, conforme estimativa divulgada no fim de março. Uma nova projeção deve ser apresentada no final deste mês.

Segundo o boletim Condições de Tempo e Cultivo, publicado nesta terça-feira (8) pelo Deral, 46% das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo, enquanto 40% encontram-se em floração. As plantações realizadas mais cedo já atingiram 13% de frutificação, e os 1% restantes ainda estão em germinação.

O documento também aponta que 65% das lavouras apresentam boas condições, especialmente aquelas em floração, beneficiadas pelas chuvas das últimas semanas. No entanto, para as áreas que avançam para a frutificação, as precipitações continuam abaixo do ideal. Outros 23% estão em condições medianas, e 12% foram classificadas como ruins.

As colheitas da primeira safra 2024/25 estão praticamente concluídas. A soja já teve 97% da área colhida, enquanto o milho atinge 96%. Já a colheita do feijão da segunda safra está em fase inicial, com 3% dos 332 mil hectares colhidos até o momento. A escassez de chuvas em fases críticas do desenvolvimento da cultura deve provocar perdas, somando-se à preocupação dos produtores com a queda dos preços, sobretudo do feijão-preto.

A colheita do arroz irrigado também está em andamento, com previsão de se estender pelos próximos meses na região Noroeste. A colheita da mandioca de dois ciclos segue adiantada, com resultados considerados satisfatórios pelos produtores. Na mesma região, os agricultores também colhem frutas como banana, goiaba e maracujá.

Quanto ao café, os cafeicultores já se preparam para o início da colheita, previsto para o próximo mês. Na última semana, foi liberada a retirada, armazenamento, transporte e comercialização do pinhão maduro, embora a expectativa seja de produtividade inferior à da safra anterior.

Por fim, os produtores de trigo devem iniciar o plantio ainda em abril, mas a expectativa é de forte redução na área plantada. O recuo é atribuído aos altos custos do seguro rural e à diminuição da cobertura para eventos climáticos adversos, o que deve levar parte das áreas destinadas ao cereal a serem convertidas em forrageiras.

Fonte: portaldoagronegocio

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