No Rio Grande do Sul, a safra de soja ainda enfrenta desafios, embora os preços apresentem ligeiro aumento, conforme dados da TF Agroeconômica. Atualmente, as cotações para a soja estão praticamente inexistentes nos portos, com as ofertas restritas às indústrias processadoras locais. No interior do estado, os preços nas fábricas variam conforme a localidade: R$ 132,00 em Cruz Alta (pagamento até 31 de março), R$ 132,00 em Passo Fundo (também com pagamento até o final de março), R$ 132,00 em Ijuí (com pagamento previsto para 31 de março) e R$ 133,00 em Santa Rosa/São Luiz (pagamento em meados de abril).
Em Santa Catarina, os preços da soja caíram 2,7% em janeiro, com uma queda de 9% no Oeste, atribuída à colheita. A diminuição da demanda da China, aliada à boa safra brasileira, limitou os ganhos na Bolsa de Chicago. No Porto de São Francisco, os preços variam entre R$ 130,86 e R$ 141,00 por tonelada. Para a safra 2024/2025, houve um aumento de 2,6% na área plantada e uma produtividade 9,36% superior, embora a irregularidade das chuvas ameace o desenvolvimento das lavouras. A segunda safra pode ser prejudicada pelo déficit hídrico, afetando especialmente a produção no Planalto Norte e Sul.
No Paraná, a colheita avança com os preços registrando leve recuperação. Em Paranaguá, o preço chegou a R$ 132,25 por saca, enquanto em Ponta Grossa foi de R$ 119,75 por saca CIF. Em Cascavel, o preço foi de R$ 119,33, mas com baixa liquidez no mercado. Em Maringá, o preço foi de R$ 119,62, enquanto em Ponta Grossa, o preço FOB ficou em R$ 119,75, sem negócios relatados. No entanto, em Ponta Grossa, o preço registrou R$ 126,00 por saca.
Em Mato Grosso do Sul, a colheita avançou para 28,7% da área, mas as lavouras enfrentam estresse hídrico em 45% da região. No Norte, Nordeste e Oeste, até 90% das lavouras estão em boas condições, mas no Sul e Sudeste, até 46,9% apresentam condições desfavoráveis. Chuvas entre 20 e 100 mm são esperadas até 25 de fevereiro, com precipitações de até 60 mm previstas até 5 de março. Nos últimos sete dias, as chuvas variaram de 0,2 a 74 mm, proporcionando alívio para algumas lavouras.
A colheita também segue bastante atrasada em Mato Grosso, com o clima gerando problemas em diversas áreas. No Rio Grande do Sul, a colheita ainda não teve início, o que indica que o estado segue em uma situação relativamente boa. Os preços em algumas cidades do estado de Mato Grosso são: Campo Verde (R$ 114,71), Lucas do Rio Verde (R$ 106,82), Nova Mutum (R$ 107,42), Primavera do Leste (R$ 106,98), Rondonópolis (R$ 106,98) e Sorriso (R$ 107,42).
Fonte: portaldoagronegocio
