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Grupo de Trabalho da Causa Animal pressiona por políticas públicas contra maus-tratos: saiba mais!

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O Grupo de Trabalho da Causa Animal (GTCA) discutiu leis de proteção animal, fiscalização e responsabilidade na adoção de animais. O presidente Nilson Portela destacou a importância de dados e políticas públicas para proteger os animais e o meio ambiente, além do equilíbrio ambiental.

Texto gerado pela Alê, nossa inteligência artificial.

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Foto:
Ronaldo Mazza

O Grupo de Trabalho da Causa Animal (GTCA) que debate a efetividade das leis de proteção animal, na fiscalização e na responsabilidade no ato de doar ou adotar um animal fez reunião, na quinta-feira (4), para avaliação dos trabalhos ao longo deste ano e planejar as ações para 2026.

As reuniões do GT envolvem órgãos públicos, organizações não governamentais (ONGs) e especialistas para discutir políticas de bem-estar animal, maus-tratos, adoção, combate a doenças (como leishmaniose) e ações em desastres, como queimadas, com focos que variam de legislação (leis) à ações práticas de resgate e conscientização.

O presidente do grupo, Nilson Portela, falou da importância de dados, políticas públicas e conceito de saúde única com o equilíbrio ambiental. “É fundamental que os municípios realizem esse levantamento. Sem dados, não há como planejar e implementar ações efetivas para proteger os animais. Não adianta os seres humanos irem bem se os animais e o meio ambiente não estiverem bem. Tem que haver este equilíbrio. O desmatamento acaba desequilibrando o sistema, com animais silvestres indo para a cidade”, alertou.

Portela citou também os problemas de zoonoses em Mato Grosso e o papel da Assembleia Legislativa para a construção de políticas públicas.

“Mato Grosso está em quarto lugar em casos de zoonoses. Isso é um dado preocupante, porque está diretamente ligado aos seres humanos. A leishmaniose já está virando uma endemia, podendo ser uma pandemia. A Assembleia Legislativa precisa discutir mais o assunto e criar projetos de lei para inovar”, explicou ele.

O presidente fez ainda uma avaliação do trabalho desempenhado pelo grupo ao longo deste ano e o planejamento para 2026. “O balanço que a gente faz é altamente positivo e divulgamos nosso relatório anual, de março de 2025 até hoje. O grupo terá uma parte itinerante, pois vamos ao interior debater políticas públicas voltadas para a causa animal. O grupo já está elaborando um plano de trabalho para 2026, e inclui avançar mais para o interior”, adiantou Portela.

A farmacêutica e especialista em causa animal Mariana Penteado Pirani falou sobre o conceito de saúde única entre animal e seres humanos. “É um conceito que visa o equilíbrio: saúde das doenças, saúde em relação ao desmatamento, tudo tem que estar em equilíbrio para que a gente tenha uma vida melhor. No final das contas, a saúde única unifica essas três saúdes e faz parte dos objetivos do desenvolvimento sustentável na agenda 2030”, explicou.

Ela também reforçou a importância da conscientização de políticas públicas em prol da causa animal em Mato Grosso.

“Precisamos trabalhar para que exista esse conceito e que todos entendam que está tudo interligado. Quando temos um animal doente, sem tratamento e vacinação adequada, acabamos proliferando doenças que atingem os seres humanos também. Quando você joga lixo em um terreno baldio, aquele líquido vai para a terra, para o lençol freático e no final das contas volta para a gente”, exemplifica Pirani.

Fonte: al.mt.gov.br
Autor: Secretaria de Comunicação Social

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