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Coopersucar
O volume de açúcar brasileiro agendado para exportação chegou a 3,34 milhões de toneladas na semana encerrada em 23 de julho, segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil. No total, 76 navios aguardavam para embarcar o produto nos portos do país, um a mais em relação à semana anterior, que registrou 75 embarcações e volume de 3,094 milhões de toneladas.
Porto de Santos lidera movimentação
O Porto de Santos (SP) concentra a maior parte das cargas previstas, com 2.446.912 toneladas. Em seguida, aparecem:
- Paranaguá (PR): 640.160 toneladas
- São Sebastião (SP): 163.000 toneladas
- Imbituba (SC): 72.783 toneladas
- Maceió (AL): 11.400 toneladas
- Santana (AP): 6.500 toneladas
Tipos de açúcar embarcados
A maior parte da carga é composta por açúcar tipo VHP (Very High Polarization), com 3.202.905 toneladas. Também serão exportadas 122 mil toneladas de açúcar Cristal B150 e 15.500 toneladas da variedade TBC.
O relatório considera navios já ancorados, em espera para atracação e com previsão de chegada até 29 de setembro.
Receita diária das exportações recua 7,4% em julho
Segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou, nos 14 dias úteis de julho, 2.344.724 toneladas de açúcar e outros melaços, gerando uma receita de US$ 980,4 milhões. Isso equivale a uma média diária de US$ 70,028 milhões, com volume médio diário de 167,480 mil toneladas.
Apesar do aumento de 1,8% no volume exportado em relação a julho de 2024 (quando foram embarcadas 164,449 mil toneladas por dia), houve uma queda de 7,4% na receita diária, que no ano anterior foi de US$ 75,644 milhões.
Preço médio também registra retração
Outro fator que contribuiu para a redução da receita foi a queda no preço médio por tonelada, que passou de US$ 460,00 em julho de 2024 para US$ 418,10 neste ano — uma retração de 9,1%.
O cenário reflete a alta oferta do produto no mercado global e a oscilação dos preços internacionais, influenciando diretamente a rentabilidade das exportações brasileiras no setor sucroenergético.
Fonte: portaldoagronegocio