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Agronegócio

Preços do suíno vivo mantêm estabilidade, com leve redução no Rio Grande do Sul

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Os preços do suíno vivo mantiveram-se estáveis na maioria das regiões produtoras nesta sexta-feira (29), segundo os dados mais recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/ESALQ). A exceção foi o Rio Grande do Sul, onde o preço a retirar recuou 0,11%, para R$ 9,48/kg, embora o estado tenha registrado uma alta de 6,52% no acumulado do mês.

Nas demais localidades monitoradas, os preços seguiram inalterados em relação ao dia anterior. Em Santa Catarina, o valor a retirar permaneceu em R$ 9,72/kg, com uma valorização de 9,46% em novembro. Em São Paulo, o preço posto se manteve em R$ 10,14/kg, com um aumento de 8,22% no mês. Em Minas Gerais, o preço posto ficou em R$ 10,26/kg, com alta acumulada de 10,32%. Já no Paraná, o valor a retirar seguiu em R$ 9,84/kg, com um avanço de 8,61% no mês.

Carcaça suína especial

A carcaça suína especial negociada no atacado da Grande São Paulo também fechou a sexta-feira (29/11) com estabilidade, mantendo o preço em R$ 15,14/kg. Contudo, o indicador apresenta um crescimento de 10,11% no mês. Essa valorização reflete a leve alta de 0,13% registrada na quinta-feira (28/11) e o maior avanço da semana, de 0,93%, ocorrido na segunda-feira (25/11). Desde então, os preços têm oscilado moderadamente, mas com crescimento expressivo no acumulado mensal.

Evolução do mês de novembro

O mês de novembro trouxe avanços médios de 12,2% nos preços do suíno vivo nas cinco principais regiões produtoras do país, com destaque para os seguintes valores médios:

Minas Gerais (preço posto): R$ 10,11 (+12,2%)

  • Paraná (a retirar): R$ 9,62 (+10,3%)
  • Rio Grande do Sul (a retirar): R$ 9,35 (+11,3%)
  • Santa Catarina (a retirar): R$ 9,46 (+10,9%)
  • São Paulo (preço posto): R$ 9,93 (+9,5%)
Tendência de alta sustentada

Desde julho de 2024, os preços do suíno vivo têm registrado aumentos contínuos, impulsionados por uma oferta ajustada, custos de produção elevados e uma demanda aquecida, tanto no mercado interno quanto nas exportações. O acumulado de altas desde então chega a quase 30% em algumas regiões, consolidando o quinto mês consecutivo de valorização no setor.

Fonte: portaldoagronegocio

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