O cálculo considera um veículo com tecnologia célula a combustível capaz de fazer 150 quilômetros com um quilo do hidrogênio, o que daria cerca de R$ 0,08 por quilômetro rodado.
“Se considerarmos o preço do hidrogênio verde produzido hoje em pequena escala, chegamos a R$ 0,39/km. Se esse mesmo estudo fosse feito hoje com um carro a gasolina que faz uma média de 10 km/litro, são R$ 0,55/km. Ou seja, o hidrogênio verde produzido hoje já é mais barato do que a gasolina no Brasil”, explica.
A perspectiva de redução dos custos na próxima década e a evolução tecnológica devem trazer mais competitividade para a inserção do novo combustível no Brasil.
Mesmo a maior parte dos projetos em estudo hoje focando exportação, Haratz vê potencial para o consumo interno.
Estudo da McKinsey indica que o Brasil pode consumir de 7 a 9 milhões de toneladas/ano de H2V até 2040, como matéria-prima, na indústria e nos transportes.
No setor de transportes, o potencial de consumo chega a 3,6 milhões de toneladas/ano, dos quais 600 mil toneladas seriam usadas por veículos leves — os 3 milhões de toneladas restantes devem substituir diesel no transporte de cargas em trens e caminhões, e combustível marítimo.
Fonte: portaldoagronegocio