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Agronegócio

Aversão ao uso de agrotóxicos cresce e consumidor busca soluções para higienização de hortaliças

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Aversão ao uso de agrotóxicos cresce e consumidor busca soluções para higienização de hortaliças

A busca pela correta higienização dos alimentos vêm crescendo nos últimos anos como influência da aversão ao uso indiscriminado de agrotóxicos. Apesar de a sua utilização ser uma importante ferramenta para o cultivo em larga escala, prevenindo que plantações tenham grandes impactos por conta de pragas, por exemplo, o uso desse tipo de agente químico pode trazer sérios riscos à saúde tanto daqueles que consomem os alimentos, quanto daqueles que o cultivam, além de causar impactos no solo, água, vegetação e fauna.

Pesquisa realizada pela Anvisa indicou os agrotóxicos como a segunda causa de intoxicação no ís, ficando atrás apenas dos medicamentos. Assim, para que não haja intoxicação alimentar do consumidor, os alimentos precisam ser higienizados de forma correta, já que a retirada total do agrotóxico não é possível, conforme explica Bruno Mena, CEO e fundador da WIER, empresa referência no mercado de soluções para higienização e descontaminação através de Ozônio.

Com o equipamento da WIER de tecnologia de plasma frio e ozônio é possível remover agrotóxicos de alimentos, como demonstrado nos testes de laboratório realizados, chegando a uma eficácia de mais de 70%. Contudo, o especialista explica que a remoção completa  não é possível por conta da penetração profunda dos  dos agrotóxicos dentro dos alimentos. Vale lembrar que os agrotóxicos são aplicados em diferentes fases de produção de um cultivo de frutas, verduras ou grãos. Ou seja, a aplicação não ocorre apenas sobre o alimento na planta.

Uso do Ozônio na descontaminação de hortaliças

Segundo a Pfizer, o Brasil usa cerca de 500 mil toneladas de agrotóxicos por ano para combater fungos e ervas daninhas nas lavouras, causando, como principal impacto, a venda de alimentos com substâncias nocivas, intoxicação alimentar, alterações nas células humanas e degradação do meio ambiente. “O uso do equipamento pode ajudar pessoas a deixarem de ingerir residuais de agrotóxicos que estariam presente nos alimentos consumidos. Isso torna a alimentação mais segura e saudável, uma vez que estas substâncias já são comprovadas como agentes causadores de cânceres e diversas outras doenças”, pondera Mena.

O ozônio atua atacando diretamente os contaminantes de ordem química e microbiológica; a exemplo de agrotóxicos e micro-organismos (, vírus e fungos), respectivamente. De maneira mais específica, com relação a agrotóxicos, o ozônio atua degradando quimicamente esses compostos químicos (uma espécie de destruição química similar a lançar a bomba em um carro). Isso se dá por meio do alto poder oxidante do ozônio. 

O mesmo ocorre sobre os micro-organismos, os quais são atacados milhares de vezes, e de forma sucessiva, descontaminando superfícies. Com isso, o ozônio acaba destruindo a parede protetora dos microrganismos bem como componentes vitais para sua vida, causando sua morte e inativação. No caso de um coronavírus como o Sars-CoV-2, por exemplo, a inativação viral ocorre pelo ataque aos spikes do vírus, bem como ao ataque ao envelope viral, causando sua inativação.

A WIER oferece equipamentos para limpeza, entre eles o SANIT, que age diretamente na limpeza de alimentos para retirada de impurezas e agrotóxicos. “Entendemos que o uso de agroquímicos é indispensável para a produção agrícola em grande escala, por isso, desenvolvemos uma forma de diminuir potenciais efeitos adversos por meio da remoção de químicos presentes em alimentos. Testes realizados em laboratório com o nosso equipamento mostraram redução de mais de 70% do residual do inseticida Imidacloprido e do pesticida Cipermetrina”, comenta Bruno Mena.

“A importância da utilização do ozônio na limpeza está em levar mais saúde na alimentação das pessoas por meio da remoção de contaminantes de ordem química e microbiológica, como agrotóxicos e microrganismos como bactérias, vírus e fungos. Ademais, vale ressaltar que o notório desta tecnologia está em utilizar de um método ambientalmente correto e para a descontaminação alimentar. Não se utiliza de produtos químicos e não ocorre uma grande movimentação ambiental extrativista para o procedimento de descontaminação. Utiliza-se da tecnologia de plasma frio e ozônio para tal. De maneira complementar, pode-se dizer também que a importância está por se utilizar de um método com maior poder de descontaminação contra micro-organismos, quando comparado ao cloro – sanitizante popular”, explica Bruno Mena.

Fonte: portaldoagronegocio

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