O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE) relatou um movimento crescente no mercado de feijão no Brasil, com a volta dos compradores após um período de menor atividade. Ontem, observou-se um aumento significativo nas consultas em várias regiões produtoras, incluindo Mato Grosso e Minas Gerais. Corretores e compradores estiveram ativos, buscando firmar novos negócios. No entanto, apesar do incremento nas consultas, o volume de transações concretizadas foi relativamente baixo, com muitos produtores optando por esperar ofertas mais vantajosas, especialmente para lotes de maior qualidade.
Nas regiões mencionadas, o interesse foi notável, mas as ofertas apresentadas não foram suficientes para convencer os produtores mais informados. Propostas de R$ 240 por saca para os melhores lotes foram recusadas. Em Minas Gerais, houve uma leve melhora no mercado, com compradores dispostos a pagar valores próximos a R$ 260 por saca. Contudo, será necessário que mais transações ocorram a esse nível para que se estabeleça um novo patamar de preços.
No Paraná, o mercado de feijão-preto continua com preços de referência variando entre R$ 350 e R$ 360, aplicáveis principalmente a lotes de qualidade inferior, classificados no máximo como T2, devido ao alto percentual de defeitos nos grãos. Lotes de qualidade extra mantêm preços elevados devido à sua escassez. Já o mercado de feijão rajado experimentou poucas negociações, com a maior parte do volume disponível sendo destinado a contratos já estabelecidos, limitando a oferta para novas transações.
Fonte: portaldoagronegocio