De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (24), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na terceira semana de outubro (14 dias úteis) já atingiu 90,7% da receita obtida em todo o mês de outubro de 2021.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, pontua que os resultados obtidos com a exportação de carne suína “é excelente para o setor porque ele depende disso para recuperar margens que estão extremamente deterioradas”.
“Esse fluxo de escoamento de produto dá mais condições para que o setor produtivo consiga respirar. A China, apesar de ter tido uma recuperação, vê novamente os preços em alta da carne suína produzida localmente, e esse fator já se mostra de certa maneira nestes dados de exportação da proteína brasileira”.
A receita obtida com as exportações de carne suína até este momento do mês, US$ 184.394,674, representa 90,7% do montante obtido em outubro de 2021, que foi de US$ 203.280,697. No caso do volume embarcado, as 74.326,553 toneladas são 83,8% do total registrado em outubro do ano passado, quantia de 88.668,956 toneladas.
O faturamento por média diária até a terceira semana do mês foi de US$ 13.171,048 quantia 29,6% maior do que outubro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 7,5%.
No caso das toneladas por média diária, foram 5.309,039, houve crescimento de 19,7% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 6,66%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.480,872, é 8,2% superior ao praticado em outubro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,9%.