Sophia @princesinhamt
Food

Melhore a digestão e a absorção de nutrientes: dicas e alimentos indispensáveis!

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“Não basta comer, tem que absorver.” Já ouviu essa expressão?

É comum que indivíduos hoje em dia estejam preocupados em melhorar sua alimentação, buscando melhores opções, receitas, alimentos, suplementos e realizando reposição de nutrientes através de alternativas como soroterapia, injetáveis, cápsulas.

Tudo é valido quando se trata de saúde, mas um conceito básico, natural e completamente esquecido, é de como o alimento é absorvido no organismo quando por via oral: pela completa digestão.

Na soroterapia e nos injetáveis, os nutrientes estão sendo repostos de maneira a diminuir os riscos de perda e eliminação, isso envolve uma grande absorção dos mesmos.

Porém, nada consegue substituir o processo ao qual o homem foi evoluído para realizar, e o que garantiu a manutenção da espécie: o ato de comer.

Em muitas condições patológicas o individuo é incapaz de digerir por completo determinados constituintes alimentares, como proteínas, alguns açúcares, gorduras, alguns minerais.

Para essas condições, você já deve saber: suplementar com enzimas digestivas pode ser uma grande aliada. Para que o alimento seja completamente utilizado pelo nosso corpo, servindo para reações de energia e reparo, ele deverá passar por um sistema complexo, mas que envolve basicamente a mastigação, digestão e, por fim, absorção.

Não é tão simples, mas se não atrapalharmos os processos, nosso corpo conseguirá fazer o papel dele sem intercorrências. Um alimento será triturado até que enzimas consigam se ligar em pequenas moléculas dele e então gerar produtos que possam servir ao organismo em diferentes reações.

O grande problema atual: ninguém mastiga o alimento. Essa é, se não a principal, uma das principais dicas que trago nessa matéria. Mastigue seus alimentos de forma a incentivar a boa digestão.

Há alguns meses atrás escrevi uma matéria perguntando a vocês: “Você mastiga o arroz e feijão?”. Pode parecer óbvio, mas preste atenção em si mesmo. Tenho certeza que alimentos macios, cremosos ou molhados você apenas esmaga duas ou três vezes com a língua no céu da boca, morde mais umas duas vezes e engole rapidamente enquanto abre a boca para enfiar outra garfada de comida.

Essa mastigação ineficiente não oferece estímulo para produção de enzimas responsáveis pela degradação do alimento que está indo boca a dentro.

Segundo fator reconhecido no exemplo que dei acima é o ato de engolir ao mesmo tempo que abre a boca para colocar outra garfada de alimentos. Esse movimento estimula a entrada de ar pela garganta, esse ar vai estimular a formação de eructações (arrotos), estufamento e também está ligado ao supercrescimento bacteriano em intestino delgado (SIBO).

Agora que você sabe alguns dos princípios básicos da boa digestão: mastigação, deglutição (engolir) e degradação através das enzimas, vou te passar algumas dicas de como melhorar essa última etapa, a enzimática.

Quando um individuo tem intolerância a algum alimento como lactose e glúten (não celíaco), ou intolerância a histamina por exemplo, a utilização de enzimas pode ser um tratamento eficaz e auxiliar, porém, não definitivo, já que o paciente deve ter consciência de que deverá reduzir o consumo para evitar maiores danos a sua saúde, pela insistência no consumo de alimentos que são potencialmente inflamatórios.

Porém, mesmo quem não possui intolerância, mas sabe que determinados alimentos já não consegue digerir bem (como no caso de pessoas fumantes, etilistas, com sobrepeso, hipocloridria, suspeita de íleo mecânico, entre outras diversas situações), algumas práticas e alimentos vão te auxiliar a melhorar a digestão.

Beba 1 copo de água morna antes das principais refeições

De 10 a 20 minutos antes das refeições como almoço e janta, tenha o hábito de beber 1 copo pequeno de água morna. Assim como o pH, a temperatura também é uma condição do meio que afeta a estabilidade proteica, ou melhor, estabilidade enzimática.

Consuma algumas gotas de limão espremido no meio das refeições

Não é a rodela de limão, água com gás e limão, ou um copo cheio de limão espremido. Bastam algumas gotas ou ½ limão espremido diluído em um pequeno copo de água para ser consumido no meio da refeição, para que o pH estimule a estabilidade enzimática, assim como no exemplo acima.

Para pacientes com hipocloridria, ou seja, baixa produção de acido clorídrico importante para a degradação dos alimentos no estomago, o pH do estomago fica acima do ideal, o alimento não é degradado suficientemente e sobram grandes pedaços a serem digeridos lentamente.

Estufamento, eructação, estomago alto, queimação, sensação de sufocamento, são alguns sintomas bem típicos dessa condição. Nesses casos, também é indicado o consumo de pequenas quantidades do limão enquanto realiza a refeição. Tanto pelo controle e ativação das enzimas quanto pela redução do pH.

Coma alimentos que auxiliam

Kiwi: ½ kiwi antes ou durante a refeição. A actinidina presente no kiwi, assim como no abacaxi, é auxiliar na degradação das proteínas, sendo muito bem aceita quando o paciente tem o hábito de comer grandes volumes de carnes ou suplementos alimentares a base de proteína, e sente que sua digestão não está sendo eficaz;

Abacaxi: 1 rodela antes, durante ou após a refeição. Assim como o kiwi, contém actinidina, mas também contém bromelina, responsável pela degradação das proteínas e amido. Mamão – contém papaína, auxiliar na degradação de proteínas e também ação anti-inflamatória.

Kefir: 1 a 2 colheres ao dia já é capaz de aumentar a digestão de lactose, pois esse alimento fermentado possui grande quantidade de enzima lactase.

Kombucha: assim como o Kefir, uma pequena quantidade ao dia é suficiente para estabilizar e oferecer quantidades significativas de enzimas digestivas naturalmente.

No caso da kombucha, existe maior abundancia de amilase, que auxilia na digestão de carboidratos.

Aspargos: a asparagina é um aminoácido de difícil digestão e absorção, algumas pessoas possuem intolerância justamente por não conseguir degrada-lo facilmente, assim, o aspargo que contém grandes valores de asparaginase pode se tornar um aliado na digestão.

Naturalmente você deve ter reparado que, ao se alimentar de forma diversificada, você terá uma boa digestão e evitar problemas futuros, mas fique atento: cigarro, álcool, frituras, doenças pré-existentes e alergias alteram o nosso sistema digestivo, e você deve ser acompanhado por um nutricionista para fazer a melhor indicação e adequação da alimentação.

“Não basta comer, tem que absorver.” Já ouviu essa expressão?

É comum que indivíduos hoje em dia estejam preocupados em melhorar sua alimentação, buscando melhores opções, receitas, alimentos, suplementos e realizando reposição de nutrientes através de alternativas como soroterapia, injetáveis, cápsulas.

Tudo é valido quando se trata de saúde, mas um conceito básico, natural e completamente esquecido, é de como o alimento é absorvido no organismo quando por via oral: pela completa digestão.

Na soroterapia e nos injetáveis, os nutrientes estão sendo repostos de maneira a diminuir os riscos de perda e eliminação, isso envolve uma grande absorção dos mesmos.

Porém, nada consegue substituir o processo ao qual o homem foi evoluído para realizar, e o que garantiu a manutenção da espécie: o ato de comer.

Em muitas condições patológicas o individuo é incapaz de digerir por completo determinados constituintes alimentares, como proteínas, alguns açúcares, gorduras, alguns minerais.

Para essas condições, você já deve saber: suplementar com enzimas digestivas pode ser uma grande aliada. Para que o alimento seja completamente utilizado pelo nosso corpo, servindo para reações de energia e reparo, ele deverá passar por um sistema complexo, mas que envolve basicamente a mastigação, digestão e, por fim, absorção.

Não é tão simples, mas se não atrapalharmos os processos, nosso corpo conseguirá fazer o papel dele sem intercorrências. Um alimento será triturado até que enzimas consigam se ligar em pequenas moléculas dele e então gerar produtos que possam servir ao organismo em diferentes reações.

O grande problema atual: ninguém mastiga o alimento. Essa é, se não a principal, uma das principais dicas que trago nessa matéria. Mastigue seus alimentos de forma a incentivar a boa digestão.

Há alguns meses atrás escrevi uma matéria perguntando a vocês: “Você mastiga o arroz e feijão?”. Pode parecer óbvio, mas preste atenção em si mesmo. Tenho certeza que alimentos macios, cremosos ou molhados você apenas esmaga duas ou três vezes com a língua no céu da boca, morde mais umas duas vezes e engole rapidamente enquanto abre a boca para enfiar outra garfada de comida.

Essa mastigação ineficiente não oferece estímulo para produção de enzimas responsáveis pela degradação do alimento que está indo boca a dentro.

Segundo fator reconhecido no exemplo que dei acima é o ato de engolir ao mesmo tempo que abre a boca para colocar outra garfada de alimentos. Esse movimento estimula a entrada de ar pela garganta, esse ar vai estimular a formação de eructações (arrotos), estufamento e também está ligado ao supercrescimento bacteriano em intestino delgado (SIBO).

Agora que você sabe alguns dos princípios básicos da boa digestão: mastigação, deglutição (engolir) e degradação através das enzimas, vou te passar algumas dicas de como melhorar essa última etapa, a enzimática.

Quando um individuo tem intolerância a algum alimento como lactose e glúten (não celíaco), ou intolerância a histamina por exemplo, a utilização de enzimas pode ser um tratamento eficaz e auxiliar, porém, não definitivo, já que o paciente deve ter consciência de que deverá reduzir o consumo para evitar maiores danos a sua saúde, pela insistência no consumo de alimentos que são potencialmente inflamatórios.

Porém, mesmo quem não possui intolerância, mas sabe que determinados alimentos já não consegue digerir bem (como no caso de pessoas fumantes, etilistas, com sobrepeso, hipocloridria, suspeita de íleo mecânico, entre outras diversas situações), algumas práticas e alimentos vão te auxiliar a melhorar a digestão.

Beba 1 copo de água morna antes das principais refeições

De 10 a 20 minutos antes das refeições como almoço e janta, tenha o hábito de beber 1 copo pequeno de água morna. Assim como o pH, a temperatura também é uma condição do meio que afeta a estabilidade proteica, ou melhor, estabilidade enzimática.

Consuma algumas gotas de limão espremido no meio das refeições

Não é a rodela de limão, água com gás e limão, ou um copo cheio de limão espremido. Bastam algumas gotas ou ½ limão espremido diluído em um pequeno copo de água para ser consumido no meio da refeição, para que o pH estimule a estabilidade enzimática, assim como no exemplo acima.

Para pacientes com hipocloridria, ou seja, baixa produção de acido clorídrico importante para a degradação dos alimentos no estomago, o pH do estomago fica acima do ideal, o alimento não é degradado suficientemente e sobram grandes pedaços a serem digeridos lentamente.

Estufamento, eructação, estomago alto, queimação, sensação de sufocamento, são alguns sintomas bem típicos dessa condição. Nesses casos, também é indicado o consumo de pequenas quantidades do limão enquanto realiza a refeição. Tanto pelo controle e ativação das enzimas quanto pela redução do pH.

Coma alimentos que auxiliam

Kiwi: ½ kiwi antes ou durante a refeição. A actinidina presente no kiwi, assim como no abacaxi, é auxiliar na degradação das proteínas, sendo muito bem aceita quando o paciente tem o hábito de comer grandes volumes de carnes ou suplementos alimentares a base de proteína, e sente que sua digestão não está sendo eficaz;

Abacaxi: 1 rodela antes, durante ou após a refeição. Assim como o kiwi, contém actinidina, mas também contém bromelina, responsável pela degradação das proteínas e amido. Mamão – contém papaína, auxiliar na degradação de proteínas e também ação anti-inflamatória.

Kefir: 1 a 2 colheres ao dia já é capaz de aumentar a digestão de lactose, pois esse alimento fermentado possui grande quantidade de enzima lactase.

Kombucha: assim como o Kefir, uma pequena quantidade ao dia é suficiente para estabilizar e oferecer quantidades significativas de enzimas digestivas naturalmente.

No caso da kombucha, existe maior abundancia de amilase, que auxilia na digestão de carboidratos.

Aspargos: a asparagina é um aminoácido de difícil digestão e absorção, algumas pessoas possuem intolerância justamente por não conseguir degrada-lo facilmente, assim, o aspargo que contém grandes valores de asparaginase pode se tornar um aliado na digestão.

Naturalmente você deve ter reparado que, ao se alimentar de forma diversificada, você terá uma boa digestão e evitar problemas futuros, mas fique atento: cigarro, álcool, frituras, doenças pré-existentes e alergias alteram o nosso sistema digestivo, e você deve ser acompanhado por um nutricionista para fazer a melhor indicação e adequação da alimentação.

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