Sophia @princesinhamt
Food

Foto de muçarela mofada chama atenção; veja sinais de queijo estragado

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A imagem de uma muçarela mofada, depois de ter sido “esquecida na geladeira”, chamou a atenção no Twitter. “Essa mussarela (sic) que ficou esquecida meio século no fundo da minha geladeira ainda está boa pra consumo, não está?”, brincou a autora da publicação, que já recebeu mais de 65 mil curtidas na rede social.

Alimentos de origem animal, como queijos e leite, têm vida curta dentro da geladeira. Os queijos, por exemplo, variam de três dias a um mês.

Onde o queijo deve ser guardado na geladeira? Na prateleira superior, junto com os alimentos mais perecíveis, como laticínios, iogurte, manteiga, comidas prontas e carnes em processo de descongelamento. Eles devem ficar mais próximos ao congelador, pois necessitam de maior refrigeração.

Faz mal comer queijo estragado? Sim. Comida mofada pode provocar diversos problemas como , vômito e até afetar o sistema nervoso.

Como identificar queijo estragado

Embora a muçarela da foto esteja nitidamente estragada, os sinais da presença de fungos no alimento podem ser menos óbvios.

Sabe aquela fatia de muçarela que você deixou na geladeira e apenas uma pontinha está diferente do resto? A mudança indica ressecamento e pode ter ocorrido perda de umidade.

Se não ocorrer alterações de cor, bolor ou mofo não há problema nenhum em consumir, desde que o produto ainda esteja dentro do prazo de validade.

A comida vai dar sinais como de cor, modificação de textura, e tudo isso deve ser levado em consideração. Certos alimentos parecem estar livres de microrganismos, porém, eles podem estar infectados e não é possível identificá-los a olho nu. Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista da Abeso.

No entanto, se houver alguma parte estragada, a recomendação é descartar a peça toda.

O mofo que aparece na superfície do produto é uma parte do fungo conhecido como micélio aéreo, porém as hifas, que seriam ‘ramificações’ que a gente não enxerga, se desenvolvem no interior do produto, podendo produzir micotoxinas, e, consequentemente, a doença transmitida por alimentos. Nathália Cirone, professora de Microbiologia de Alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.

E os “furinhos” no queijo?

Para a produção de queijos é necessária a manipulação de bactérias lácteas que produzem outros compostos e enzimas, responsáveis pela maturação do produto e também por dar aroma, textura e sabor.

  • No caso dos queijos específicos que são compostos com furinhos, um processo feito com as bactérias boas conhecidas como propriônicas (que não oferecem nenhum risco à saúde) faz com que os furos sejam formados e o queijo pode ser consumido sem problema nenhum. É o caso dos tipos gruyere e emmental, por exemplo.
  • Já em queijos frescos, como o queijo minas frescal, furos em excesso podem ser um sinal de contaminação.
  • Mas diversos fatores podem provocar essas características. Eles se tornam suspeitos quando estão muito próximos à superfície, possuindo buracos grandes e irregulares, sem formato característico.

Recomendações na hora de comprar queijo

  • É importante que o queijo tenha um certificado de origem, como Serviço de Inspeção Federal (SIF), atestando que o alimento seguiu padrões de higiene.
  • Olhar bem a , checar a limpeza e se há um certificado de registro no Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
  • Se for artesanal, cheque o selo de qualidade e se ele possui furinhos irregulares. Se não são construídas de forma homogênea e têm uma aparência ‘rendada’, tem que suspeitar.

*Com informações de reportagens publicadas em , e .

A imagem de uma muçarela mofada, depois de ter sido “esquecida na geladeira”, chamou a atenção no Twitter. “Essa mussarela (sic) que ficou esquecida meio século no fundo da minha geladeira ainda está boa pra consumo, não está?”, brincou a autora da publicação, que já recebeu mais de 65 mil curtidas na rede social.

Alimentos de origem animal, como queijos e leite, têm vida curta dentro da geladeira. Os queijos, por exemplo, variam de três dias a um mês.

Onde o queijo deve ser guardado na geladeira? Na prateleira superior, junto com os alimentos mais perecíveis, como laticínios, iogurte, manteiga, comidas prontas e carnes em processo de descongelamento. Eles devem ficar mais próximos ao congelador, pois necessitam de maior refrigeração.

Faz mal comer queijo estragado? Sim. Comida mofada pode provocar diversos problemas como , vômito e até afetar o sistema nervoso.

Como identificar queijo estragado

Embora a muçarela da foto esteja nitidamente estragada, os sinais da presença de fungos no alimento podem ser menos óbvios.

Sabe aquela fatia de muçarela que você deixou na geladeira e apenas uma pontinha está diferente do resto? A mudança indica ressecamento e pode ter ocorrido perda de umidade.

Se não ocorrer alterações de cor, bolor ou mofo não há problema nenhum em consumir, desde que o produto ainda esteja dentro do prazo de validade.

A comida vai dar sinais como alteração de cor, modificação de textura, sabor e tudo isso deve ser levado em consideração. Certos alimentos parecem estar livres de microrganismos, porém, eles podem estar infectados e não é possível identificá-los a olho nu. Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista da Abeso.

No entanto, se houver alguma parte estragada, a recomendação é descartar a peça toda.

O mofo que aparece na superfície do produto é uma parte do fungo conhecido como micélio aéreo, porém as hifas, que seriam ‘ramificações’ que a gente não enxerga, se desenvolvem no interior do produto, podendo produzir micotoxinas, e, consequentemente, a doença transmitida por alimentos. Nathália Cirone, professora de Microbiologia de Alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.

E os “furinhos” no queijo?

Para a produção de queijos é necessária a manipulação de bactérias lácteas que produzem outros compostos e enzimas, responsáveis pela maturação do produto e também por dar aroma, textura e sabor.

  • No caso dos queijos específicos que são compostos com furinhos, um processo feito com as bactérias boas conhecidas como propriônicas (que não oferecem nenhum risco à saúde) faz com que os furos sejam formados e o queijo pode ser consumido sem problema nenhum. É o caso dos tipos gruyere e emmental, por exemplo.
  • Já em queijos frescos, como o queijo minas frescal, furos em excesso podem ser um sinal de contaminação.
  • Mas diversos fatores podem provocar essas características. Eles se tornam suspeitos quando estão muito próximos à superfície, possuindo buracos grandes e irregulares, sem formato característico.

Recomendações na hora de comprar queijo

  • É importante que o queijo tenha um certificado de origem, como Serviço de Inspeção Federal (SIF), atestando que o alimento seguiu padrões de higiene.
  • Olhar bem a embalagem, checar a limpeza e se há um certificado de registro no Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
  • Se for artesanal, cheque o selo de qualidade e se ele possui furinhos irregulares. Se não são construídas de forma homogênea e têm uma aparência ‘rendada’, tem que suspeitar.

*Com informações de reportagens publicadas em , e .

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do que afirmava a primeira versão desta matéria, independentemente da textura do queijo (macio ou duro), a recomendação é descartar a peça inteira se houver partes estragadas. A informação já foi corrigida.
A palavra muçarela deve ser grafada com cê-cedilha, conforme consta no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), e não com dois “s”, como constava no título da primeira versão da matéria. O erro já foi corrigido no site de VivaBem e na home do UOL.

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