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Agronegócio

Queda do dólar frente ao real deve enfraquecer negócios de milho no Brasil

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Queda do dólar frente ao real deve enfraquecer negócios de milho no Brasil

O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de pouca movimentação nos negócios, diante da fraqueza do dólar frente ao real e do movimento de queda na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Os produtores seguem ofertando maiores volumes de milho, muito embora os consumidores mantenham a cautela nas aquisições, aguardando um movimento maior de baixa nos preços.

O mercado brasileiro de milho registrou preços estáveis nesta quarta-feira. Segundo a SAFRAS Consultoria, as negociações permanecem pouco fluídas neste momento. No entanto já é evidenciado aumento da fixação de oferta em algumas regiões do país. O vencimento de dívidas dos produtores no final do mês é fator importante a ser considerado neste momento. Além disso, a logística ainda é um complicador, mantendo preços acentuados no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, aponta a SAFRAS.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 88,00 (compra) a R$ 92,00 (venda) a saca (CIF) para setembro. Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 88,00/92,00 a saca para setembro.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 80,00/82,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 79,00/81,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 83,00/85,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 93,00/95,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 76,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 74,00/R$ 77,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/80,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

  • Os contratos com entrega em dezembro de 2022 operam com baixa de 2,50 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,40% cotada a US$ 6,09 1/2 por bushel.
  • O cereal é pressionado, conforme a Agência Reuters, por chuvas benéficas e temperaturas mais amenas na parte oeste do cinturão produtor dos Estados Unidos. As incertezas econômicas, após a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed) influenciam negativamente. A fraca demanda para o cereal também impacta as cotações.
  • As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2021/22, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 99.300 toneladas na semana encerrada em 11 de agosto. Representa um recuo de 48% frente à semana anterior e queda de 8% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as compras, com 71.500 toneladas.
  • Para a temporada 2022/23, foram mais 750.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1 milhão toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
  • Ontem (17), os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 6,15 por bushel, ganho de 4,00 centavos de dólar, ou 0,65%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro de 2022 fechou a sessão a US$ 6,12 por bushel, alta de 1,75 centavo, ou 0,28% em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

  • O dólar comercial registra baixa de 0,38% a R$ 5,1470. O Dollar Index registra alta de 0,12% a 106,71 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

  • As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,46%; Tóquio, -0,96%.
  • As principais bolsas na Europa registram índices altos. Londres, +0,11%; Paris, +0,28% e Frankfurt, +0,52%.
  • O petróleo opera em alta. Setembro do WTI em NY: US$ 89,45 o barril (+1,52%).

AGENDA

    • Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
    • Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
  • Sexta-feira (19/08)
    • Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.
    • Alemanha: O índice de preços ao produtor de julho será publicado às 3h pelo Destatis.
    • Atualização da projeção de safra de cana-de-açúcar no Brasil – Conab, 9hs.
    • Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde

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