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Volatilidade do Mercado Internacional de Café em Destaque: Impactos da Safra Brasileira

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O mercado internacional de café experimentou mais uma semana de volatilidade, com destaque para as flutuações dos preços do café arábica na Bolsa de Nova York, referência nas negociações globais. O clima quente e seco em regiões cafeeiras do Brasil voltou a gerar preocupações quanto ao impacto na safra 2025, o que resultou em uma nova alta nos preços de NY. Contudo, as previsões de chuvas para o Brasil logo após reduziram a pressão sobre os preços, com quedas subsequentes nas cotações.

No Brasil, o mercado foi afetado pelo feriado de Carnaval, com as atividades comerciais paralisadas na segunda e terça-feira. O retorno dos negócios, na quarta-feira, teve que compensar os fortes ganhos registrados em Nova York no início da semana. O reajuste ainda está em curso no país, especialmente após as perdas expressivas registradas em NY na quinta-feira, 6 de março.

A volatilidade continua a dominar o cenário internacional, com correções técnicas tanto nos preços do arábica em Nova York quanto no robusta em Londres. Além disso, os humores do mercado financeiro global, influenciados pela instabilidade do dólar, continuam a afetar o comportamento do mercado.

As atenções permanecem voltadas para o clima no Brasil, especialmente para o final do desenvolvimento dos grãos da safra 2025, com previsões de melhoria nas condições climáticas na segunda metade de março, com retorno de chuvas. No entanto, a incerteza persiste quanto aos reais impactos sobre a produção. Outro ponto de observação é o Vietnã, onde o clima mais favorável pode impulsionar a produção futura de café, embora este cenário ainda seja distante.

No intervalo de uma semana (de 27 de fevereiro a 6 de março), os contratos futuros de café arábica em Nova York apresentaram alta de 3,6%, subindo de 373,60 para 387,15 centavos de dólar por libra-peso. Em Londres, o robusta para o mês de maio registrou um avanço de 0,9% no mesmo período.

No mercado físico brasileiro, a retomada das atividades após o feriado foi marcada por uma certa lentidão nos negócios, com uma postura cautelosa tanto por parte de compradores quanto de vendedores. Muitos agentes do mercado estavam ausentes devido à semana mais curta. No sul de Minas Gerais, o café tipo bebida boa teve um leve aumento de 1,2%, passando de R$ 2.470,00 para R$ 2.500,00 por saca. Já o conilon tipo 7, em Vitória (ES), registrou uma leve queda de 0,25%, recuando de R$ 1.970,00 para R$ 1.965,00 por saca.

Fonte: portaldoagronegocio

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