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Política

Saúde adota termo ‘pessoa que deu à luz’ em vez de ‘mãe’ para inclusão total

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Em uma campanha no sobre puerpério (fase pós-parto), divulgada no domingo 14, o Ministério da Saúde resolveu substituir a palavra “” por “pessoa que pariu”.

“Estima-se que o tempo médio do puerpério é de seis semanas, começando imediatamente após o parto do bebê”, informou a pasta. “Contudo, esse período pode ser variável de acordo com cada realidade, especialmente quando relacionado à amamentação. Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou uma perda gestacional está readequando a sua rotina à nova realidade.”

A publicação revoltou a Associação de Mulheres, e Trabalhadoras do Brasil (Matria). Conforme a Matria, “há uma adesão total do governo atual a uma ‘cultura ’ que privilegia demandas masculinas e desumaniza mulheres”. “Não somos mais consideradas seres humanos do sexo feminino, mas, sim, uma ‘identidade’, uma ‘performance’, um conjunto de ‘estereótipos’ ou ‘intervenções estéticas’ que poderiam ser adotados por qualquer um”, constatou a associação.

Uma das seguidoras da página do Ministério da Saúde na rede social interpelou a pasta, sobre a escolha. “Vocês são misóginos?”, perguntou a mulher. “Por que estão apagando a palavra mulher da comunicação direcionada às mulheres?”

Leia também: “O ataque totalitário às famílias”, artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 199 da Revista Oeste

Fonte: revistaoeste

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