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CENÁRIO AGRO

Soja cai na Bolsa de Chicago: análise das expectativas sobre o USDA, safra americana e negociações em Londres

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Soja opera em baixa nesta terça-feira

O mercado da soja na Bolsa de Chicago abriu a terça-feira (10) com leves quedas. Por volta das 7h50 (horário de Brasília), os contratos registravam recuo entre 2 e 6,5 pontos. O contrato para julho era negociado a US$ 10,57 por bushel, enquanto o vencimento de setembro estava cotado a US$ 10,23.

Expectativa pelo boletim do USDA e clima no Corn Belt

Os investidores ajustam suas posições antes do novo relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), previsto para ser divulgado amanhã. O documento deve atualizar as projeções para a safra 2025/26 e pode influenciar os preços da oleaginosa.

Além disso, o mercado acompanha atentamente as condições climáticas no Corn Belt, região central dos EUA responsável pela produção de soja, milho e trigo, o que contribui para uma postura mais cautelosa.

Negociações comerciais entre China e EUA em foco

Outro fator que pesa no humor dos traders é o segundo dia das negociações entre Estados Unidos e China, que ocorrem em Londres. Poucas informações foram divulgadas até o momento, e as conversas devem se estender até o final da semana, aumentando a incerteza no mercado.

Milho e trigo também caem forte e pressionam a soja

Os futuros do milho e do trigo sofreram quedas significativas nesta terça-feira, influenciando a baixa nos contratos da soja. Essa pressão reflete o bom andamento da safra norte-americana, confirmada pelo relatório semanal de acompanhamento de safras divulgado ontem pelo USDA.

O documento apontou boas condições para as lavouras de soja, milho e trigo, com altas porcentagens de áreas consideradas em estado “bom” ou “excelente”. O relatório também confirmou a conclusão do plantio do milho, avanço no plantio da soja e a colheita do trigo de primavera.

O mercado segue atento às atualizações climáticas, aos dados oficiais do USDA e ao andamento das negociações comerciais, que devem influenciar os próximos movimentos nos preços da soja e dos demais grãos na Bolsa de Chicago.

Fonte: portaldoagronegocio

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