Natal 2025: Descubra o valor médio que a maioria dos brasileiros gastará em ceia e roupas novas

O espírito natalino permanece como uma das tradições mais arraigadas no Brasil. Uma pesquisa nacional realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, revela que 98% dos brasileiros nas capitais pretendem celebrar o Natal este ano.

O estudo, realizado entre 15 e 23 de outubro, aponta que o consumidor deve desembolsar, em média, R$ 338 com os preparativos da ceia ou almoço de Natal. Além disso, 65% dos que vão comemorar a data pretendem comprar alguma peça nova de vestuário ou acessório, com um gasto médio previsto de R$ 324.

Onde e como será a celebração

A celebração tende a ser um evento predominantemente familiar e caseiro:

• 46% celebrarão em sua própria casa.
• 17% na casa dos pais.
• 15% na casa de outros parentes.
• 20% pretendem viajar para as comemorações.

No que diz respeito ao custeio da festa, os brasileiros mostram uma tendência à divisão responsável:

• 31% adotarão o modelo em que cada pessoa ou família leva um prato.
• 28% dividirão as despesas com uma contribuição financeira de cada participante.
• 13% arcarão com todos os custos da celebração.

Alerta para o planejamento financeiro

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a necessidade de equilíbrio entre a celebração e a saúde financeira. “É crucial que os consumidores equilibrem a alegria da festa com o rigor orçamentário para que a celebração não resulte em surpresas desagradáveis”, orienta.

“O segredo para um Natal feliz e sem dívidas está no planejamento. Ao planejar a ceia e as compras, o consumidor deve ter clareza sobre seus limites e, se possível, adotar o modelo de contribuição mútua, onde a despesa é diluída entre os convidados”, completa o executivo.

A pesquisa ouviu 755 consumidores das 27 capitais, com margem de erro de 3,6 pontos percentuais. O dado sobre gastos específicos (ceia e vestuário) considera uma subamostra de 600 entrevistados, com margem de erro de 4,0 pontos percentuais, ambos para um intervalo de confiança de 95%.