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Ortega destitui embaixadora da Nicarágua no Brasil

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A ditadura da Nicarágua, liderada por , anunciou a destituição da do ís no Brasil, Lorena del Carmen Martínez, na quinta-feira 16.

A diplomata ocupava o cargo desde 2013 e vai ser substituída pelo encarregado de negócios Gadiel Osmani, de acordo com publicação no Diário Oficial da União. O governo nicaraguense não divulgou os motivos da troca.

A saída de Lorena del Carmen Martínez ocorreu nove dias depois de o governo brasileiro se oferecer para receber dissidentes da ditadura nicaraguense. A ditadura de Ortega tem perseguido opositores e cristãos, além de realizar mudanças nas embaixadas, depois de ser alvo de condenações na Organização das Nações Unidas (ONU).

Recentemente, Ortega mandou fechar a Embaixada do Vaticano no país, depois de ser criticado pelo papa Francisco. O regime tem promovido uma série de violações aos direitos humanos e de crimes contra a humanidade, segundo relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Inicialmente, o governo brasileiro evitou condenar a ditadura de Ortega e não se juntou à moção de repúdio assinada por mais de 50 países. As relações do presidente Lula com Ortega é um dos fatores que podem ter influenciado na postura do Brasil no .

No entanto, em nova reunião da Comissão de Direitos Humanos da ONU, e sob críticas internas e externas, a diplomacia do governo de Lula se mostrou preocupada com as “sérias violações de direitos humanos na Nicarágua” e defendeu uma solução construtiva para a , sem endossar integralmente as acusações de crimes contra a humanidade presentes no relatório.

O último episódio da crise na Nicarágua começou em fevereiro, quando o regime decidiu retirar a nacionalidade de 94 opositores exilados por “traição à pátria”. Entre eles, estão muitos antigos parceiros de Ortega na Revolução Sandinista, que derrubou a ditadura da família Somoza, em 1979.

A perseguição aos opositores se intensificou nas semanas seguintes, com a lista de apátridas crescendo para 300 pessoas. O regime também confiscou bens e excluiu registros civis de opositores.

Além disso, o governo da Nicarágua prendeu centenas de opositores durante a repressão que se seguiu à crise política e social, que gerou protestos contra Ortega, em 2018. A Igreja Católica, que é um dos focos de resistência ao regime, também se tornou alvo do ditador, com a .

Fonte: revistaoeste

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