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Agronegócio

Mulheres que Inspiram: Agricultora de Barbacena compartilha estilo de vida nas redes sociais

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Para a agricultora Erika Rezende, a lida com animais e o trato da terra são uma fonte de engajamento e divulgação da vida em uma propriedade rural. Em seus canais no Instagram, com mais de 3.300 seguidores, e no Youtube, com quase 700 inscritos, ela compartilha o plantio do morango, a colheita do tomate, o banho dos patos, a ordenha das vacas e o cuidado com seu jardim. E a rotina virtual vem fazendo sucesso.

Ela vive há 25 anos em Barbacena. Junto com a família viu acontecer o desenvolvimento do campo e decidiu levar o pensamento inovador para dentro de sua propriedade. “A família do meu marido já está na região há quase 50 anos, eu sempre vi a identificação dos meus filhos com a vida rural, mas também me mantive atenta às oportunidades que poderiam surgir”, disse Erika. 

Atualmente eles produzem frutas e legumes. Nas redes, ela dá dicas de cultivo, mostra o crescimento das plantas, o canto dos pássaros e o carinho com as galinhas, coelhos, cabritos, cavalos e outros animais. “Primeiro jogamos calcário, para fazer a correção do solo, depois adubamos com esterco. Agora estamos no processo de plantio. Os canteiros variam um pouco do tamanho por conta do declive do terreno, por isso precisamos dividir certinho os canteiros a cada 30 centímetros para plantar as mudas a uma distância correta”, conta Erika em um dos vídeos, em que ensina a plantar morango.

A família vem sendo atendida pelo grupo de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Fruticultura, oferecido pelo Sistema Faemg Senar, por meio do Sindicato Rural de Barbacena, com o técnico de campo Frederico Fernandes. Além de organizar melhor a propriedade rural, o contato com o Sistema Faemg Senar abriu portas para novas oportunidades.

“Através do Frederico eu descobri que o polo da Rede E-Tec Brasil do Senar estava com inscrições abertas para o curso de zootecnia. Fiquei muito interessada e inscrevi a mim e ao meu filho, Luiz Fernando, que tem 20 anos. Ele vinha desanimado com a vida no campo, e viu nesse curso uma nova oportunidade de trabalhar com o que gosta”, contou ela, completando que o trato com os animais sempre foi a paixão de Luiz Fernando.

Ela não conseguiu ser inscrita no curso, mas o filho sim, o que se tornou motivo de orgulho na família. “Fiz uma mudança recente em meus documentos e, por isso, não consegui efetivar minha matrícula. Fui com o Luiz Fernando fazer a inscrição no vestibular, e fui com ele fazer a matrícula. Ele ficou um pouco insatisfeito de não podermos fazer o curso juntos. Mas o importante é que ele faça, afinal, sempre foi um sonho. Além disso, não é porque não estou fazendo de maneira formal que vou deixar de estudar. Vou aproveitar todas as apostilas, acompanhar com ele todos os conteúdos e, mesmo que não tenha o diploma, vou terminar junto com ele esse curso, pois minha intenção é aprender tudo que puder”, ressalta Erika.

Atualmente, Erika Rezende e sua família estão terminando uma colheita de jiló. Por causa da temporada de chuva, estão preparando a terra para a próxima safra, que deve incluir morango, tomate grape, vagem e ervilhas.

Fonte: portaldoagronegocio

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