O manejo biológico tem se mostrado uma ferramenta essencial para potencializar o enchimento dos grãos e otimizar a produtividade da cultura do milho. Por meio da atuação de microrganismos benéficos, é possível melhorar a absorção de nutrientes, estimular o desenvolvimento radicular e reduzir os impactos de estresses ambientais. Segundo Thiago Augusto de Carvalho, engenheiro agrônomo e gerente de marketing regional da Biotrop, os biológicos contribuem diretamente para a saúde e o desempenho das plantas.
“O uso de produtos biológicos auxilia na absorção eficiente de nutrientes essenciais como nitrogênio, fósforo e potássio, fundamentais para o crescimento e desenvolvimento dos grãos”, afirma. Além disso, essas tecnologias promovem melhorias na estrutura do solo, facilitando a retenção de água e, consequentemente, favorecendo a nutrição das plantas.
Estímulo hormonal e redução de estresses
De acordo com Carvalho, os microrganismos atuam ainda na indução da produção de hormônios vegetais, como auxinas, citocininas e giberelinas. Esses compostos regulam o crescimento da planta e o enchimento dos grãos, contribuindo para maior peso e qualidade da produção final. Outro ponto relevante é a capacidade do manejo biológico de mitigar estresses bióticos e abióticos, possibilitando que a planta direcione mais energia ao desenvolvimento dos grãos.
“O milho é uma cultura sensível às variações climáticas, especialmente à alternância entre períodos de estiagem e chuvas intensas. O uso de biológicos ajuda a ativar genes relacionados à tolerância ao calor e reduz os efeitos da compactação do solo, promovendo um crescimento radicular mais vigoroso”, destaca o especialista.
Sustentabilidade e custo-benefício
Do ponto de vista econômico, o uso de insumos biológicos representa uma alternativa mais vantajosa em relação aos produtos químicos, especialmente no longo prazo. A redução da dependência de fertilizantes e defensivos sintéticos contribui para a diminuição dos custos e torna o sistema de produção mais sustentável.
“A fixação biológica de nitrogênio, por exemplo, eleva os níveis de proteína nos grãos. Já o controle natural de pragas e doenças reduz a incidência de micotoxinas, resultando em grãos mais saudáveis”, explica Carvalho. Segundo ele, o controle biológico também é eficaz na proteção das espigas e folhas, evitando perdas diretas de produtividade.
Controle de doenças fúngicas
As doenças fúngicas de final de ciclo representam uma ameaça significativa para a cultura do milho, especialmente em condições ambientais favoráveis à proliferação de patógenos. Para esses casos, o manejo biológico oferece soluções eficazes por meio da indução de resistência nas plantas, da competição por espaço e nutrientes e da produção de metabólitos antifúngicos.
“Esse conjunto de ações reduz significativamente a incidência de doenças no final do ciclo e contribui para uma colheita mais saudável e produtiva”, reforça Carvalho.
Soluções da Biotrop para o milho
Referência em produtos biológicos para a agricultura, a Biotrop disponibiliza tecnologias desenvolvidas para atender às necessidades específicas da cultura do milho. Entre os destaques está o Biofree, responsável por tornar fósforo e nitrogênio mais disponíveis para as plantas, e o Bombardeiro, um produto multissítio altamente eficaz no controle de diversas doenças fúngicas de final de ciclo.
“Essas soluções atuam diretamente na promoção da saúde vegetal e, como consequência, contribuem para o aumento da produtividade, com sustentabilidade e eficiência”, conclui o especialista da Biotrop.
Fonte: portaldoagronegocio