Nesta segunda-feira (13), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou as Portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da soja na safra 2024/2025. A medida abrange os estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Distrito Federal.
O ZARC tem como objetivo primordial mitigar os riscos relacionados a eventos climáticos adversos, oferecendo orientações aos produtores sobre o momento mais adequado para o plantio, considerando as particularidades de cada região do país, as características da cultura e os diversos tipos de solo.
Para a soja, o ZARC estabelece áreas e períodos de semeadura, projetando probabilidades de perdas de rendimento abaixo de 20%, 30% e 40% devido a condições meteorológicas desfavoráveis. Essa iniciativa visa não apenas expandir as áreas agrícolas, mas também reduzir as perdas de produtividade e promover a estabilidade na produção.
É importante ressaltar que o ZARC é direcionado ao plantio de sequeiro. Portanto, para as lavouras irrigadas, os produtores devem seguir as orientações específicas para a cultura irrigada, quando disponíveis, ou buscar a orientação da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de seu estado, considerando as condições locais de cada agroecossistema.
Além disso, no contexto da prevenção e controle da ferrugem asiática, é fundamental observar as determinações relativas ao vazio sanitário e ao calendário de plantio estabelecidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.
Os agricultores que aderem às recomendações do ZARC estão mais protegidos contra os riscos climáticos e podem acessar benefícios como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Ademais, muitas instituições financeiras só liberam crédito rural para cultivos em áreas zoneadas, reforçando a importância do cumprimento dessas diretrizes para os produtores.
Fonte: portaldoagronegocio