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Agronegócio

Feiras de Verão de Ovinocultura no RS: Genética de Excelência e Sucesso Comercial

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O circuito de feiras de verão da ovinocultura, realizado em seis municípios do Rio Grande do Sul, destacou-se pela presença de público, número de expositores e intensificação das vendas de ovinos. Dom Pedrito, Bagé, Sant’Ana do Livramento, Pinheiro Machado, Herval e Jaguarão foram os anfitriões de eventos que não só evidenciaram o vigor do setor, como também demonstraram a crescente profissionalização e o constante investimento na ampliação dos criatórios.

De acordo com Edemundo Gressler, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), as feiras revelaram o compromisso dos criadores com o aprimoramento genético de seus rebanhos. “Os criadores estão investindo fortemente no melhoramento genético, não apenas em genética de ponta, mas também na promoção e disponibilização de reprodutores para rebanhos comerciais, tanto voltados para a produção de carne quanto para a produção de lã”, afirmou Gressler. O dirigente também destacou o papel fundamental dos Sindicatos Rurais no sucesso dos eventos, que contaram com o apoio financeiro do Fundovinos.

Em Sant’Ana do Livramento, a Associação de Produtores de Ovinos (Aprovinos) comemorou a inclusão do município na Rota da Ovinocultura, iniciativa do Ministério da Integração e Desenvolvimento. O evento contou com degustação de carne de ovinos, a presença de seis raças e superou a marca de 100 animais inscritos. “Esta feira representa nossa retomada, especialmente após o título de Capital Nacional da Ovelha. O objetivo foi reunir todos os segmentos da ovinocultura, como artesanato, lã e carne, para mostrar a força do setor em nossa cidade e estado. A procura este ano foi muito superior à do ano passado”, celebrou Sônia Silveira, presidente da Aprovinos.

Em Bagé, a 17ª Agrovino, realizada em janeiro, foi outro grande destaque. Gustavo Velloso, presidente da Associação Bageense de Criadores de Ovinos (Abaco), destacou o recorde de inscrições, com a participação de criadores de diferentes estados, como Paraná e Santa Catarina. A feira, que contou com 13 raças e cinco leilões, atingiu um faturamento de R$ 1,2 milhão apenas com a comercialização de ovinos. “Esse evento mostrou que Bagé se consolidou como um polo de genética de qualidade, atraindo tanto vendedores quanto compradores em busca de reprodutores de primeira linha”, comentou Velloso, ressaltando, ainda, os eventos de promoção da carne de ovino e o concurso de carcaça realizado durante a feira.

Fonte: portaldoagronegocio

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