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Agronegócio

Faesp se posiciona em apoio aos produtores de soja contra medidas da União Europeia

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A União Europeia volta a adotar medidas protecionistas que impactam os produtores de soja brasileiros. A recente imposição da Lei Anti-Desmatamento da UE ameaça prejudicar as exportações de soja do Brasil, com base no cumprimento de exigências que exigem o monitoramento de áreas desmatadas após 2020.

Embora a aplicação da legislação tenha sido adiada para o final deste ano, após pedidos de mais tempo por parte das indústrias, a UE pretende responsabilizar comerciantes que negociarem soja proveniente de regiões desmatadas, impondo severas sanções financeiras.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) expressou sua solidariedade aos produtores de soja e repudiou as imposições europeias, ressaltando que o Brasil segue em conformidade com os princípios internacionais de preservação ambiental.

“Mais uma vez, a União Europeia cria barreiras para os produtos brasileiros. Tivemos dois episódios recentes envolvendo empresas como Danone e Carrefour no final do ano passado. O agronegócio brasileiro deve se unir e enfrentar essas adversidades com determinação”, afirmou Tirso Meirelles, presidente do Sistema Faesp/Senar-SP.

Em relação à questão ambiental, Meirelles enfatizou que o Brasil adota o Código Florestal mais rigoroso do mundo, estando, portanto, em conformidade com as normas globais de preservação e sustentabilidade, muitas vezes até com um avanço significativo.

Na última sexta-feira (14), a Aprosoja Brasil também se posicionou contra a imposição de requisitos da Lei Anti-Desmatamento da União Europeia nos contratos de compra e venda de soja. A associação alertou os agricultores de diversos estados, após ter recebido informações de que empresas de trading tentaram implementar essas exigências junto a produtores de Goiás. Para a Aprosoja, a legislação ambiental brasileira já é suficientemente robusta para garantir a preservação do meio ambiente, questionando a falta de comprometimento da União Europeia em aplicar normas semelhantes dentro de seus próprios países, o que revela o caráter protecionista da medida.

Fonte: portaldoagronegocio

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