Crescimento na produção de leite de búfala no Recôncavo Baiano
O leite de búfala vem conquistando cada vez mais consumidores em estados como Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Distrito Federal e São Paulo. O Laticínios Bufalíssima, associado da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB) e localizado em São Sebastião do Passé (BA), tem papel de destaque nesse avanço ao industrializar a produção proveniente de três fazendas da região: Natal, Indiana e Caípe.
Ampliação da ordenha impulsiona aumento da produção
Inicialmente, a ordenha ocorria apenas nas fazendas Natal e Indiana. Com a integração da Fazenda Caípe ao sistema de ordenha, a produção industrializada de leite de búfala cresceu cerca de 30%.
“Industrializamos aproximadamente 4 mil litros de leite por dia. Com a Fazenda Caípe, esse volume subiu para 5,4 mil litros diários. Além disso, compramos leite de outro parceiro, totalizando cerca de 6 mil litros por dia”, explica Urbano Souza Filho, proprietário do laticínio e sócio da ABCB.
Modernização das instalações para atender a demanda
Para acompanhar o aumento da produção, o laticínio precisou expandir sua estrutura produtiva. Urbano detalha que foi montada uma terceira sala de ordenha e desenvolvida uma nova área de pastagem, possibilitando distribuir os animais entre as três propriedades.
“Antes, não conseguíamos atender plenamente nossos clientes. Com a nova estrutura, conseguimos ampliar a produção e melhorar o manejo dos animais”, destaca.
Mercado promissor e metas para o futuro
Segundo Urbano, o mercado de leite de búfala tem grande potencial de crescimento, especialmente em cidades menores, onde o produto ainda é pouco conhecido.
O Laticínios Bufalíssima também participa do Selo de Pureza, programa da ABCB que certifica a qualidade do leite de búfala.
“Nosso objetivo é chegar a 10 mil litros de leite por dia até 2028. Investimos no fortalecimento da cadeia produtiva e na expansão do mercado para os derivados do leite de búfala, como o queijo, que já é muito apreciado nas grandes cidades”, conclui o empresário.
Fonte: portaldoagronegocio