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CENÁRIO AGRO

Espírito Santo inicia colheita da safra 2025 de café arábica com inovação e sustentabilidade

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O Espírito Santo, terceiro maior produtor de café arábica do Brasil, iniciou oficialmente a colheita da safra 2025. A cerimônia aconteceu em Venda Nova do Imigrante, na região das montanhas capixabas, em um evento técnico que contou com a presença de produtores rurais, técnicos, pesquisadores e autoridades locais, incluindo o vice-governador Ricardo Ferraço. A programação foi organizada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e pela Prefeitura municipal.

Perspectivas positivas e valorização do café

Durante o evento, o vice-governador Ricardo Ferraço destacou a importância da colheita como momento de agradecimento e esperança para os produtores. Ele ressaltou o atual cenário de bons preços que remuneram de forma justa os agricultores, promovendo desenvolvimento social e melhor qualidade de vida para milhares de famílias no Estado. “O café em alta significa também desenvolvimento social na veia. Temos muita qualidade na produção, fruto do trabalho coletivo do sistema público agrícola e dos cafeicultores capixabas”, afirmou.

Relevância econômica e apoio à inovação

O secretário estadual da Agricultura, Enio Bergoli, ressaltou o protagonismo da cafeicultura para a economia e o desenvolvimento rural do Espírito Santo. Ele destacou o compromisso do governo em apoiar os agricultores, incentivar a inovação no campo e fortalecer a competitividade dos cafés especiais capixabas no mercado nacional e internacional.

Estimativas da safra 2025 e avanços científicos

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de café arábica no Espírito Santo para 2025 está estimada em cerca de 3,3 milhões de sacas de 60 quilos, cultivadas em uma área aproximada de 121,6 mil hectares, com produtividade média prevista de 27,1 sacas por hectare.

O diretor-geral do Incaper, Alessandro Broedel, enfatizou os avanços científicos incorporados à cafeicultura local. Após seis anos de pesquisa, novas cultivares mais produtivas e estáveis foram validadas, oferecendo uma solução importante para a bienalidade, problema que causa oscilações na produção do arábica. “Esse é um passo histórico para garantir sustentabilidade e competitividade ao setor”, comentou.

Incentivo à irrigação como estratégia sustentável

A programação do evento incluiu também uma palestra sobre o potencial da irrigação na cafeicultura arábica, ministrada pelo extensionista do Incaper Caio Louzada Martins. A irrigação ainda é pouco utilizada nas plantações capixabas, mas é apontada como uma ferramenta essencial para assegurar a regularidade da produção e a adaptação às mudanças climáticas, além de garantir o uso sustentável da água.

Colheita simbólica marca o início da safra

O evento foi encerrado com uma colheita simbólica que marcou oficialmente o começo da safra nas mais de 26 mil propriedades produtoras de café arábica no Espírito Santo, reforçando o compromisso do Estado com a qualidade, inovação e sustentabilidade da produção cafeeira.

Fonte: portaldoagronegocio

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