As exportações de carnes completaram a primeira quinzena de outubro mantendo o mesmo dinamismo observado na semana inicial do mês – o que de certa forma surpreende, pois o natural (salvo raras exceções) é uma diluição dos embarques diários à medida que o mês avança.
Dessa forma, os embarques das três carnes, avaliados pela média diária, continuaram apresentando índices de evolução anual dos mais significativos: a carne de frango, de quase 24%; a suína, de mais de 28%; e a bovina, de excepcionais 146,50%.
Também os preços médios permanecem com evolução positiva. Carne de frango e bovina com incremento anual em torno de 15%. E a carne suína com aumento de 9,21%.
O corolário desses desempenhos é um aumento ainda mais significativo na receita cambial. Ainda pela média diária, em torno dos 40% para as carnes bovina e suína. E de mais de 180% para a carne bovina.
Transcorridos, para o cômputo das exportações, 45% do mês (9 de um total de 20 dias úteis em outubro), os embarques das carnes de frango e suína alcançam 55%/57% do total exportado há um ano, enquanto os de carne bovina já superam em mais de 10% o que foi embarcado em outubro de 2021.
Isso se repete na receita cambial da carne bovina, já 27% superior à de um ano atrás. A receita cambial das carnes de frango e suína, por sua vez, corresponde a quase dois terços do total registrado há um ano, neste mesmo mês.
