O ritmo intenso das negociações envolvendo soja ao longo de agosto perdeu força nos últimos dias do mês, refletindo sobretudo o enfraquecimento da demanda, segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
De acordo com os pesquisadores, a proximidade da colheita da safra 2025/26 no Hemisfério Norte e as expectativas de avanço no acordo comercial entre Estados Unidos e China devem reduzir as exportações brasileiras do grão, o que tem afastado os demandantes do mercado nacional. Esse movimento de redirecionamento dos consumidores estrangeiros do Brasil para os EUA é considerado comum neste período de entressafra.
Além disso, a desvalorização cambial (US$/R$), que reduz a competitividade do produto brasileiro no mercado externo, também pressionou as cotações no País, acrescenta o Cepea.
Fonte: cenariomt