CENÁRIO AGRO

Como o uso de açúcar de cana pela Coca-Cola pode impulsionar a demanda global em 1,5 milhão de toneladas por ano

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Nesta terça-feira (22), a Coca-Cola anunciou o lançamento de uma nova versão de seu refrigerante adoçada com açúcar de cana produzido nos Estados Unidos. A mudança atende a um pedido do presidente Donald Trump para substituir o xarope de milho, ingrediente presente na fórmula original da bebida.

Impacto no mercado global de açúcar

Segundo Plínio Nastari, CEO da DATAGRO, essa alteração poderá provocar uma mudança significativa no balanço mundial do açúcar. Em entrevista à CNN Money, Nastari afirmou que a nova demanda da Coca-Cola deve alcançar cerca de 1,5 milhão de toneladas de açúcar por ano.

Atualmente, a previsão para o ano comercial 2025/26 indicava um superávit global de 900 mil toneladas. Com a nova demanda do refrigerante, esse cenário poderia se inverter, resultando em um déficit estimado de 500 mil toneladas.

Demanda crescente no mercado norte-americano

O mercado dos EUA já apresenta uma forte procura por versões da Coca-Cola produzidas no México, que utilizam açúcar de cana em vez de xarope de milho. Essas versões importadas chegam a custar até três vezes mais do que as fabricadas nos EUA com a fórmula tradicional.

Preferência pelo açúcar de cana

A escolha pelo açúcar de cana é motivada não só pelo sabor diferenciado, mas também por estudos médicos que indicam uma maior associação do consumo de bebidas adoçadas com xarope de milho rico em frutose e glicose à obesidade, em comparação com aquelas adoçadas com açúcar cristalizado da cana.

Fonte: portaldoagronegocio

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