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CENÁRIO AGRO

Com comprador mais cauteloso, preço do algodão brasileiro perde força

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Com comprador mais cauteloso, preço do algodão brasileiro perde força

Na quinta-feira (8), o algodão na Bolsa de Nova York encerrou cotado a 103,84 centavos de dólar por libra-peso na posição dezembro, uma queda de 4,04% em relação a igual momento de uma semana atrás, quando fechou o dia 01 a 108,21 centavos.

As cotações ao longo da semana acompanharam oscilações do petróleo, que vem passando por muita volatilidade. Temores de recessão global seguem pesando sobre o mercado de algodão, que tecnicamente se aproximou da importante linha de US$ 1,00 a libra-peso. As atenções estão agora no relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na segunda-feira, 12.

Já a indicação para a fibra colocada em São Paulo sem ICMS ficou em R$ 6,45 libra-peso, enquanto na semana anterior estava em R$ 6,66 libra-peso. Representa uma queda semanal de 3,15%. No mesmo período do mês passado, a indicação era de R$ 6,00, o que corresponde a uma valorização de 7,50%. Em relação ao ano anterior, quando valia R$ 5,35 libra-peso, os ganhos acumulados chegam a 20,56%.

No FOB exportação do porto de Santos/SP o produto brasileiro caiu na semana 1,74% e encerrou cotado a 124,11 centavos de dólar por libra-peso. Isto corresponde a um prêmio de +20,27 centavos de dólar por libra-peso contra a ICE US, enquanto há uma semana o prêmio referencial era de +22,02 centavos de dólar por libra-peso contra ICE US. Estes números confirmam que a pluma nacional continua valorizada à paridade exportação.

O Brasil exportou 62,8 mil toneladas em agosto de 2022, totalizando uma receita de US$ 124,1 milhões. O volume foi 23,7% superior ao registrado no mesmo mês de 2021, e a receita 40,3% maior em dólares recebidos do mercado externo. Agosto é o primeiro mês do calendário de exportação 22/23.

No mês de agosto de 2022, os maiores importadores do algodão brasileiro foram China, Bangladesh e Paquistão, somando 38,6 mil toneladas para os três destinos – o equivalente a 62% das exportações totais. Nove países ampliaram as compras do Brasil com relação a agosto de 2021, com destaque para China (+14,3 mil toneladas). A maior queda de importação foi registrada pelo Vietnã (-8,1 mil toneladas). As informações são da Abrapa.

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