TCE-MT — Campanha de prevenção a queimadas (out/2025)
Mato Grosso Sorriso

Casos de Chikungunya em Sorriso atingem 3,3 mil com chegada das chuvas: população convocada para eliminar focos do Aedes

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A Secretaria de Saúde (Semsa) de Sorriso (MT) emitiu um alerta reforçado para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti com o início da temporada de chuvas.

A ação é crucial, especialmente após a divulgação de um boletim quinzenal que revela um cenário alarmante de arboviroses no município: já são 3.304 casos confirmados de Chikungunya desde janeiro, com o mês de maio registrando o pico, com 1.320 confirmações.

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A coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno, enfatiza que este é o “momento ideal” para a população e empresas realizarem uma limpeza rigorosa. “Não temos pico de arboviroses no momento e queremos manter dessa forma,” reforça, destacando a necessidade de um olhar contínuo contra os focos do mosquito.

Números da crise e bairros mais afetados

Os dados, atualizados em 24 de outubro, mostram que, além da Chikungunya, Sorriso registrou 203 confirmações de Dengue e um caso de Zika. A alta incidência de Chikungunya é notável, com 668 casos em abril e 1.316 em maio, muitos confirmados recentemente pelo Laboratório Central (Lacen).

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Bairros com maior incidência de Chikungunya:

  • Vila Bela (257 casos)
  • Rota do Sol (201 casos)
  • São José (159 casos)
  • Nova Aliança I (148 casos)

O antigo distrito de Boa Esperança (hoje município vizinho), que ainda consta veiculado a Sorriso nos sistemas do Ministério da Saúde, contabilizou 376 registros de Chikungunya.

O secretário de Saúde, Vanio Jordani, alerta para a seriedade da Chikungunya, que, além da fase aguda, pode levar a uma fase crônica onde o paciente sente dores intensas por mais de seis meses. A recomendação é que, ao suspeitar de sintomas de Dengue, Zika ou Chikungunya, a população procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde (UBS) para orientação clínica.

A melhor forma de combate, no entanto, continua sendo a prevenção: eliminar a água parada. A Vigilância Ambiental relata enfrentar resistência de alguns proprietários de comércios e residências, que se recusam a receber os Agentes de Combate a Endemias (ACEs), dificultando a fiscalização e eliminação de criadouros.

Os principais problemas identificados pelas equipes são o acúmulo de água servida (oriunda de esgoto doméstico ou empresarial) e sujeira nas bocas de lobo. A Semsa orienta que a população dedique dez minutos semanais para inspecionar e limpar seus quintais.

Fonte: cenariomt

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