O último levantamento da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) apontou variações nos preços das hortaliças comercializadas no entreposto de Contagem, da CeasaMinas, durante o período de 18 a 29 de novembro. Embora alguns produtos tenham mantido preços estáveis, como o alho e a cebola, outros apresentaram oscilações, com destaque para as altas nos preços da cenoura e do chuchu.
Durante o período analisado, o preço do alho brasileiro manteve-se inalterado, sendo comercializado a R$ 23,00/kg, enquanto a cebola permaneceu estável, com preço fixado em R$ 1,75/kg. Já a cenoura teve uma variação expressiva, inicialmente apresentando queda de 33,3%, de R$ 2,25/kg para R$ 1,50/kg. No entanto, houve uma recuperação significativa de 50% na semana seguinte, alcançando R$ 1,75/kg. A média semanal revelou uma alta de 4,2%, passando de R$ 2,00 para R$ 2,08/kg.
O chuchu, por sua vez, teve variações mais frequentes, com o preço caindo de R$ 2,25/kg para R$ 0,94/kg, mas a média final indicou um aumento de 6,5%, de R$ 1,08 para R$ 1,15/kg. A batata registrou uma redução de preços, iniciando o período a R$ 3,20/kg e caindo para R$ 2,40/kg na primeira semana. Apesar de um aumento subsequente de 16,7%, a média semanal permaneceu 5% abaixo do valor inicial, terminando a R$ 2,53/kg.
O tomate longa vida AA também apresentou queda, com o preço caindo de R$ 2,50/kg para R$ 2,00/kg na segunda semana. A variação média foi de -12,9%, com o preço do quilo passando de R$ 2,58 para R$ 2,25. A abobrinha italiana teve uma queda acentuada de -18,3%, com o preço reduzido de R$ 3,05 para R$ 2,49/kg.
Outras hortaliças também registraram quedas, como o quiabo, que teve uma redução média de -24,2%, passando de R$ 9,16/kg para R$ 6,94/kg. O pimentão verde apresentou uma queda de -6,6%, de R$ 2,77/kg para R$ 2,59/kg, enquanto a abóbora moranga sofreu um recuo de -12,5%, passando de R$ 3,55 para R$ 3,11/kg.
As variações nos preços das hortaliças foram impactadas por diferentes fatores, como oferta e produtividade. A cenoura, por exemplo, teve um aumento devido à redução na oferta e a uma diminuição de 9% na produtividade em novembro, em comparação a outubro. Já a batata e o tomate apresentaram quedas devido ao excesso de oferta, resultado de uma colheita tardia e alta produtividade na safra de verão.
Fonte: portaldoagronegocio
