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Agronegócio

Produtores de soja reduzem participação no mercado: Comercialização desacelera

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A comercialização da soja no Brasil apresentou uma semana de pouca movimentação, com preços variando em diferentes regiões. A retração dos contratos futuros na Bolsa de Chicago e a alta do dólar dificultaram a fixação de preços, levando os produtores a se afastarem das negociações, enquanto priorizam o plantio da nova safra e aguardam condições de mercado mais favoráveis.

Ao longo da semana, o preço da saca de 60 quilos permaneceu estável em R$ 134,00 em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Em Cascavel (PR), houve uma leve queda, de R$ 139,00 para R$ 138,50. Já em Rondonópolis (MT), a cotação registrou alta, passando de R$ 134,00 para R$ 136,00. No Porto de Paranaguá, a saca manteve-se estabilizada em R$ 143,00.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos de novembro, os mais negociados, registraram uma queda de 1,67% ao longo da semana. Na sexta-feira pela manhã, a posição estava cotada a US$ 10,20 ¼ por bushel. O mercado foi pressionado pelo retorno das chuvas no Brasil, favorecendo o plantio, e pela expectativa de uma safra recorde nos Estados Unidos, com o avanço da colheita.

Por outro lado, o dólar comercial apresentou uma valorização de 2% durante a semana, encerrando o período na casa de R$ 5,56. Fatores como o aumento da aversão ao risco no exterior e a preocupação com o cenário fiscal no Brasil contribuíram para a alta da moeda.

Comercialização da Safra

De acordo com um relatório da Safras & Mercado, com dados até 4 de outubro, a comercialização da safra 2023/24 de soja no Brasil já alcançou 87,7% da produção projetada. No levantamento anterior, realizado em 6 de setembro, o percentual era de 82,2%. No mesmo período do ano passado, a comercialização envolvia 84,9% da produção, enquanto a média dos últimos cinco anos para este período é de 90,1%.

Considerando uma safra estimada em 152,29 milhões de toneladas, o volume de soja já negociado corresponde a 133,62 milhões de toneladas. Para a safra de 171,78 milhões de toneladas, a comercialização antecipada atinge 24,8%, o que equivale a 42,58 milhões de toneladas. No ano anterior, a antecipação era de 21,4%, e a média histórica para o período é de 29,4%. No relatório anterior, esse número era de 22,5%.

Fonte: portaldoagronegocio

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