De acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o preço médio da gasolina se manteve estável em R$ 6,26 durante a primeira quinzena de novembro, um valor que permanece inalterado desde setembro. Em contrapartida, o preço do etanol apresentou um aumento de 0,24%, passando a ser comercializado, em média, a R$ 4,21, marcando a primeira alta desde agosto.
Apesar da estabilidade do preço da gasolina desde setembro, o valor continua elevado, especialmente na região Norte, onde o combustível teve um aumento de 0,44%. No entanto, o Nordeste foi a única região a registrar queda nos preços da gasolina, com redução de 0,16%, fechando a primeira quinzena de novembro a R$ 6,34. No etanol, o Nordeste também teve a maior redução, com queda de 1,92%, atingindo R$ 4,60. Já o etanol mais barato foi encontrado no Centro-Oeste, com preço médio de R$ 4,12.
Regionalmente, a gasolina mais barata foi registrada no Sudeste, com preço médio de R$ 6,14, enquanto o etanol mais barato foi registrado no Centro-Oeste, com média de R$ 4,12. A única alta no preço da gasolina ocorreu no Norte, onde o litro subiu 0,44%, alcançando R$ 6,79. A Região Sul teve o maior aumento no preço do etanol, com alta de 0,91%, registrando R$ 4,44.
Em termos estaduais, a maior queda no preço médio da gasolina ocorreu na Bahia, com redução de 2,36%, atingindo R$ 6,20. O Acre foi o estado que registrou a maior alta, com aumento de 2,63%, elevando o preço da gasolina para R$ 7,41, o mais alto do país no período. São Paulo manteve o preço da gasolina mais baixo, com média de R$ 6,05, apesar de uma leve alta de 0,17%.
O etanol, por sua vez, teve a maior queda de 4,15% na Bahia, onde o preço médio chegou a R$ 4,39. O estado de Mato Grosso apresentou a maior alta no preço do etanol, de 2,03%, atingindo R$ 4,02. O etanol mais caro foi encontrado no Amapá, com preço de R$ 5,39, enquanto São Paulo teve o etanol mais barato, a R$ 3,99, apesar de um pequeno aumento de 0,50%.
Apesar do aumento do preço médio nacional do etanol, o combustível segue sendo uma alternativa vantajosa em várias regiões, quando comparado à gasolina, além de oferecer benefícios ambientais por emitir menos poluentes, favorecendo uma mobilidade de baixo carbono, conforme observa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
O IPTL é um índice baseado nas transações realizadas nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, utilizando dados de uma robusta estrutura de ciência de dados, o que garante a precisão e confiabilidade dos resultados, dada a grande quantidade de veículos monitorados pela empresa.
Fonte: portaldoagronegocio