O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, expressou sua preocupação com a rejeição do agronegócio ao governo Lula durante uma reunião com representantes do setor em São Paulo, nesta segunda-feira (22).
“Este setor é crucial para o Brasil, e nos empenhamos na abertura de mercados e na promoção do crescimento, cumprindo nosso dever. No entanto, a intolerância está começando a ficar desagradável e perde seu sentido”, declarou Fávaro.
O ministro enfatizou que o governo respeita “posições políticas e partidárias divergentes” e destacou que “ninguém precisa gostar do ministro ou do presidente”. “Não é um concurso de simpatia”, acrescentou.
Fávaro participou de um encontro do Conselho Superior do Agronegócio (Consag), realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Durante o evento, ele abordou os números do Plano Safra, recentemente anunciado, e apontou que o atual patamar da taxa Selic é “restritivo” para os investimentos no setor. Ele destacou a necessidade de apoio do setor público neste contexto.
O Plano Safra do agronegócio prevê a disponibilização de R$ 400 bilhões em recursos, dos quais R$ 16,3 bilhões são provenientes de subvenção do Tesouro Nacional para equalizar as taxas de juros. Fávaro ressaltou que, apesar do desafio de garantir recursos e manter a responsabilidade fiscal, o presidente Lula demonstrou sensibilidade em relação às necessidades do setor.
“O que fez a diferença foi a participação de Lula. Este é o maior Plano Safra da história do Brasil”, concluiu o ministro.
Fonte: portaldoagronegocio
