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Agronegócio

Mercado de Feijão: Oferta Limitada Impulsiona Preços do Feijão Preto, Carioca Mantém Estabilidade

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O mercado brasileiro de feijão carioca iniciou junho com boa , especialmente de uma carga extra de escurecimento lento, nota 9,5, proveniente do sul de Minas Gerais. Conforme explica Evandro Oliveira, analista e consultor da Safras & Mercado, a maioria das ofertas tem origem no Paraná, seguido por Minas Gerais.

“A expectativa é de que o mercado se mantenha firme, com possíveis ajustes pontuais nos preços, dependendo da qualidade dos grãos e da demanda dos compradores”, afirmou Oliveira. Ao longo da semana, foram ofertadas cerca de 28 mil sacas de feijão carioca, das quais pelo menos 7 mil foram vendidas. A presença de compradores, no entanto, tem sido escassa, e a oferta de lotes de feijão carioca extra nota 9,5 é limitada.

o consultor, a oferta nas fontes é baixa e a negociação está prejudicada pela diferença entre o valor desejado pelos compradores e o preço alvo dos . Contratempos climáticos e pragas específicas têm impactado a produção da segunda . Mesmo assim, a oferta permanece bem acima da demanda. Em um mercado sobre ofertado e com preços fragilizados, as indústrias tendem a operar com estoques mínimos, adquirindo apenas o necessário para cumprir seus compromissos.

Nas cotações regionais, em Cristalina (Goiás), os preços variam entre R$ 235,00 e R$ 275,00 por saca. Em Patos de Minas (Minas Gerais), os preços estão entre R$ 250,00 e R$ 290,00 por saca.

Feijão Preto: Oferta Restrita e Boa Demanda Elevam Cotações

O mercado de feijão preto começou a semana com preços apenas nominais, devido à escassez de volumes significativos ofertados na bolsa na segunda-feira. Com a colheita quase concluída, os produtores mostram pouco interesse em vender, aguardando condições mais favoráveis para retomar as negociações.

Ao longo da semana, o mercado permaneceu estagnado, com cotações nominais e de ofertas na bolsa. A demanda dos exportadores no último mês tem sido um grande suporte, mantendo o mercado relativamente estável, apesar da baixa movimentação interna.

“A expectativa é que, com a manutenção da demanda, os preços possam encontrar algum suporte, evitando quedas significativas no curto prazo. No entanto, a retomada de maior atividade na bolsa dependerá da disposição dos produtores em aumentar a oferta, o que parece improvável no cenário atual de contenção estratégica”, explicou Oliveira.

Após algumas sessões sem ofertas, o feijão preto voltou ao mercado com pedidas ao redor de R$ 270,00 por saca, mas sem negócios concretizados. No campo, o mercado de feijão preto está sob pressão positiva, especialmente para mercadorias de qualidade extra. Perto do fim de semana, o mercado mostrou-se firme, com melhores negócios sendo reportados para lotes de mercadoria extra. Aproximadamente 1,5 mil sacas foram ofertadas e todas comercializadas na madrugada de quinta-feira.

O feijão preto argentino está sendo cotado até R$ 300,00 por saca. Rumores indicam novos contratos de exportação sendo firmados, com embarques em ritmo acelerado e pelo menos 80 mil sacas destinadas ao México. Com os vendedores se retraindo, o mercado está com pouca oferta, mantendo as cotações em alta.

A colheita praticamente finalizada no Paraná, maior produtor dessa variedade na segunda safra, adiciona pressão altista sobre os preços. No Rio Grande do Sul, conforme a EMATER/RS, a colheita avançou rapidamente a partir do final de maio, graças a condições ambientais favoráveis. Contudo, as perdas no estado podem superar 22% devido a condições adversas anteriores.

Fonte: portaldoagronegocio

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