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Pedro Garcia
A primeira prova de eficiência alimentar em fêmeas Brangus será realizada com a participação de 41 animais, provenientes de nove criatórios localizados nos estados de mato grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Organizado pela Associação Brasileira de Brangus (ABB), em colaboração com a Central Bela Vista, o teste tem o objetivo de selecionar exemplares que consomem menos alimento, mas produzem mais, avaliando o Consumo Alimentar Residual (CAR, kg MS/dia). Até então, essa avaliação era feita apenas em machos.
A Top Brangus Prova Central Bela Vista 2024 começa na próxima segunda-feira (5 de agosto), com a adaptação dos animais às instalações e à alimentação. “Estamos muito satisfeitos com a adesão dos criadores a essa iniciativa pioneira. É um passo significativo para a seleção de fêmeas Brangus”, afirmou o presidente da ABB, Cacaio Osório.
Ândrea Plotzki Reis, coordenadora de projetos técnicos da ABB, ressalta a importância do teste para a raça Brangus. “A prova representa um marco para a pecuária nacional, permitindo uma avaliação detalhada das características de eficiência alimentar das fêmeas. Esperamos que os resultados tragam benefícios diretos aos criadores, como a otimização dos custos de alimentação e a melhoria da qualidade genética dos rebanhos”, explicou.
O teste será realizado no Centro Tecnológico da Central Bela Vista, em Botucatu (SP), com início em 26 de agosto e término em 21 de outubro. Os resultados serão apresentados em um dia de campo, agendado para 26 de outubro.
Matheus Henrique Vargas de Oliveira, supervisor de produção e pesquisa da Central Bela Vista, destaca que os resultados contribuirão para a identificação de linhagens genéticas superiores em eficiência alimentar. “Além dos benefícios diretos aos criadores envolvidos, os resultados dessa prova terão um impacto positivo na pecuária nacional. A troca de informações e a colaboração entre os criatórios permitirão avanços significativos no conhecimento técnico e na aplicação de melhores práticas de manejo alimentar e genético”, concluiu.
Fonte: portaldoagronegocio
