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Agronegócio

Desafios no Plantio de Soja no Rio Grande do Sul: Alumínio Tóxico e Como Corrigir

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Com o início do plantio da soja para a safra 2024/25 se aproximando no Rio Grande do Sul, os produtores enfrentam um desafio significativo. As enchentes que devastaram o estado entre abril e deste ano provocaram problemas graves no solo, incluindo a presença de alumínio tóxico. Considerada a maior catástrofe climática da história do RS, as intensas chuvas causaram erosão e perda da camada superficial do solo, afetando a fertilidade em mais de 2,7 milhões de hectares.

Segundo o engenheiro agrônomo e especialista em solos Caio Kolling, gerente de marketing da MaxiSolo, empresa referência em fertilizantes minerais especiais, a erosão provocada pelas enchentes removeu os essenciais do solo. “O solo das áreas afetadas foi erodido pelas chuvas, levando embora todos os nutrientes. O produtor precisará reiniciar o processo de fertilização, começando com calagem e adubação para repor fósforo, potássio, calcário e micronutrientes, além de melhorar o enraizamento das culturas devido ao alumínio tóxico”, explica Kolling.

Para corrigir o problema do alumínio, Kolling recomenda inicialmente a aplicação de calcário e, após uma análise do solo, o uso de fertilizantes contendo boro, cálcio e enxofre. “O SulfaBor é um fertilizante mineral misto que combina boro, cálcio e enxofre na forma de sulfato em um único grânulo. Sua formulação com liberação rápida e gradual é essencial para garantir a eficiência e a quantidade adequada de nutrientes para o solo, resultando em uma lavoura mais produtiva”, ressalta o especialista.

O fertilizante da MaxiSolo é projetado para fornecer cálcio e enxofre solúveis, atuando nas camadas superficiais e profundas do solo. Isso contribui para a construção do perfil do solo e permite que as raízes alcancem maiores profundidades, facilitando o armazenamento de água.

Tecnologia Contra a Seca: Garantindo Produtividade na Safra

Além do problema do alumínio, os produtores também terão que lidar com a estiagem prolongada, a mais severa registrada em 70 anos. Esse déficit hídrico pode reduzir a produção de grãos em até 50%, dependendo da fase de desenvolvimento das plantas.

“O boro, presente no SulfaBor, é fundamental para a nutrição das plantas. Ele estimula o desenvolvimento radicular, a formação de ramos do pendão e o estigma, além de melhorar a eficiência do uso da água e a tolerância à seca”, destaca Kolling.

A MaxiSolo, localizada em Imbituba, Santa Catarina, é conhecida por suas soluções tecnológicas inovadoras na fertilização mineral, com o objetivo de tornar o cultivo mais eficiente e produtivo. A empresa continua a oferecer essenciais para enfrentar os desafios climáticos e promover uma agricultura mais sustentável e produtiva.

Fonte: portaldoagronegocio

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