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Agronegócio

Desafios no Cultivo de Pêssegos Preocupam Produtores Gaúchos: Expectativa de Safra Positiva

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Os pomares de pêssego no Rio Grande do Sul enfrentam desafios significativos, como a desuniformidade na quantidade de frutos por árvore e a incidência de doenças. Na região administrativa de Pelotas, a presença de bacterioses tem gerado preocupação entre os produtores, que continuam aplicando tratamentos preventivos. As condições climáticas recentes resultaram em uma queda expressiva na produção de frutos, além de danos ocasionados pelo frio. No entanto, a expectativa é que a safra alcance números semelhantes aos 25 mil toneladas registrados no ano anterior, conforme dados do Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (24) pela Emater/RS.

Segundo o informativo, em Soledade, a colheita das variedades precoces está em fase , com o início da colheita das variedades medianas. Nesta etapa, o manejo da mosca-das-frutas e da podridão-parda é fundamental. A prática da poda verde também é recomendada e adotada pelos produtores, que geralmente integram o controle de pragas e doenças em uma única aplicação.

Na região de do Sul, as condições climáticas têm sido favoráveis, promovendo o desenvolvimento saudável da cultura. As variedades precoces estão em fase de colheita, com destaque para as cultivares PS do Cedo e Tropic Prince, das quais cerca de 50% dos frutos já foram colhidos. A colheita da variedade BRS Kampai também começou, embora muitos frutos apresentem endocarpo rompido, possivelmente em decorrência das geadas durante o desenvolvimento. Apesar da baixa carga remanescente, os calibres dos frutos ão considerados satisfatórios.

Nas variedades intermediárias, observa-se um bom pegamento dos frutos, ainda que de forma desuniforme devido a florescimentos em períodos diferentes. Os produtores têm realizado raleio, aplicação de defensivos e poda verde. Os preços dos pêssegos estão elevados, variando entre R$ 5,00 e R$ 7,00 por quilo para frutos acima de 120 gramas, embora se esperem recuos nos valores com o aumento da oferta.

Em Passo Fundo, as variedades mais precoces estão em processo de maturação e colheita, apresentando boa sanidade graças ao manejo adequado. A comercialização está sendo realizada principalmente em mercados locais, com excedentes destinados a empresas da Serra Gaúcha. O preço médio da fruta é de R$ 4,00 por quilo. As demais variedades, que representam mais de 80% dos pomares, encontram-se na fase de dos frutos e demonstram bom potencial produtivo, de acordo com informações da Emater/RS.

Fonte: portaldoagronegocio

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