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Agronegócio

CNA confirma legalidade da Lei do Marco Temporal em debate no STF

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Na (5), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) esteve presente no Supremo Tribunal Federal (STF) para a primeira reunião da Comissão Especial de Conciliação, que discutirá a constitucionalidade da Lei 14.701/2023, conhecida como a lei do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Criada pelo Gilmar Mendes, relator de cinco ações sobre a lei, a Comissão tem como objetivo avaliar e buscar uma solução para os conflitos fundiários relacionados à legislação, que define que as novas terras indígenas devem ser demarcadas apenas para áreas ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Marcelo Bertoni, presidente da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA, participou ativamente dos debates. Ele ressaltou que a comissão representa uma chance de ouvir todas as partes envolvidas e avançar em direção à pacificação dos conflitos fundiários no paí. “Nossa intenção permanece a mesma: garantir o cumprimento da Lei 14.701 e o respeito à temporalidade das áreas invadidas. Esperamos que esse processo conduza a uma resolução justa e pacífica para as questões no campo”, afirmou Bertoni.

O diretor jurídico da CNA, Rudy Ferraz, destacou a importância da defesa da constitucionalidade da lei e da prerrogativa do Congresso Nacional em legislar sobre o tema. “Valorizamos a iniciativa do STF em buscar um diálogo e acreditamos que a comissão será uma oportunidade para identificar consensos, dissensos e buscar soluções que respeitem os direitos de propriedade dos produtores de alimentos. Estamos comprometidos em contribuir para um debate construtivo”, acrescentou Ferraz.

Além dos representantes da CNA, o encontro contou com a presença de parlamentares, governadores, representantes de povos indígenas, do setor produtivo e da sociedade civil. A senadora Tereza Cristina (-MS) e o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, também participaram, defendendo a implementação do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Os trabalhos da Comissão Especial de Conciliação devem ser concluídos até dezembro, com a expectativa de que se alcance uma solução equilibrada para as questões fundiárias em discussão.

Fonte: portaldoagronegocio

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