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José Nilton
A broca-do-café (Hypothenemus hampei) tem se mostrado uma das pragas mais destrutivas para a cafeicultura, tornando-se uma preocupação crescente entre os produtores. Segundo Daniel Alves, assistente técnico da Terrena Agronegócios Ltda, os danos causados pela broca são expressivos, afetando os frutos em diferentes estágios de maturação. Esse ataque resulta em perdas de peso, queda precoce dos frutos e uma significativa redução na qualidade dos grãos. Além disso, os buracos deixados pela praga permitem a entrada de patógenos, agravando ainda mais os danos e comprometendo a qualidade da bebida final.
“A broca-do-café é uma das pragas mais devastadoras para a cafeicultura, causando prejuízos significativos aos produtores. O controle dessa praga é essencial para garantir uma produção de café de alta qualidade e minimizar as perdas econômicas”, afirmou Alves, em publicação no LinkedIn.
A importância do manejo integrado e sustentável
Para combater a broca-do-café de maneira eficaz e sustentável, Alves destaca o uso do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana. Este agente biológico é capaz de infectar e eliminar a praga, proporcionando uma alternativa aos inseticidas químicos tradicionais e alinhando-se a práticas mais seguras e ambientais, como o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
Produtos à base de Beauveria bassiana, como o Bovettus, têm se mostrado soluções eficazes no controle da broca, protegendo tanto a qualidade da produção quanto a sustentabilidade do cultivo. Além de preservar o café, o uso desses métodos biológicos contribui para a saúde ambiental e a segurança dos trabalhadores rurais, fazendo do controle biológico uma estratégia que vai além da técnica, promovendo uma cafeicultura mais responsável e competitiva.
Fonte: portaldoagronegocio