Os preços do açúcar encerraram a sessão de quinta-feira (7) em leve alta nas bolsas internacionais. O movimento foi impulsionado pela cobertura de posições vendidas e pela valorização do real frente ao dólar, que reduz a competitividade das exportações brasileiras e ajuda a sustentar as cotações externas.
Real no maior nível em quatro semanas
De acordo com dados do Barchart, a moeda brasileira atingiu o maior patamar em quatro semanas, o que limitou o volume de vendas no mercado e favoreceu uma recuperação nos preços após recentes quedas.
Pressões sobre o mercado
Apesar do avanço no dia, o mercado segue pressionado pelo ritmo acelerado da safra brasileira e pela expectativa de aumento da oferta global. Entre os fatores no radar, estão uma possível retomada das exportações da Índia a partir de outubro e a previsão de maior produção na Tailândia.
Desempenho nas bolsas internacionais
- Nova York (ICE Futures): Os contratos futuros de açúcar bruto fecharam de forma mista.
- Março/26: alta de 2 pontos, cotado a 16,68 centavos de dólar por libra-peso.
- Outubro/25, março/27 e maio/27: estáveis.
- Julho/27: queda de 1 ponto, a 16,71 centavos de dólar por libra-peso.
- Londres (ICE Europe): O açúcar branco encerrou em alta.
- Outubro/25: valorização de US$ 0,40, negociado a US$ 462,50 por tonelada.
- Dezembro/25: avanço de US$ 0,20, a US$ 456,40 por tonelada.
Mercado interno
- Açúcar cristal: queda de 0,27%, segundo o Indicador Cepea/Esalq (USP). A saca de 50 kg foi cotada a R$ 120,04.
- Etanol hidratado: recuo de 0,04%, conforme o Indicador Diário Paulínia. O metro cúbico foi negociado pelas usinas a R$ 2.725,50.
Fonte: portaldoagronegocio