Os contratos futuros do açúcar encerraram a quinta-feira (6) em baixa nas bolsas internacionais, após um pequeno aumento registrado na véspera. A queda foi impulsionada pela divulgação de que a China, um dos maiores consumidores de açúcar do mundo, planeja expandir o cultivo de sementes oleaginosas e estabilizar a produção de açúcar, algodão e borracha natural, conforme indicou um relatório oficial do governo chinês, conforme apontaram analistas ouvidos pela Reuters.
Na ICE Futures de Nova York, o contrato de açúcar bruto para o lote de maio/25 foi negociado a 18,13 centavos de dólar por libra-peso, registrando uma queda de 7 pontos em relação ao valor da quarta-feira. Durante a sessão, o contrato atingiu uma mínima de 45 dias, alcançando 17,84 centavos de dólar. Por sua vez, o lote julho/25 fechou a 17,80 centavos de dólar por libra-peso, com uma redução de 9 pontos. Os outros contratos apresentaram recuos entre 3 e 8 pontos.
Em Londres, na ICE Futures Europe, o mercado também foi impactado por quedas nos preços do açúcar branco. O contrato de maio/25 foi negociado a 516,90 dólares por tonelada, uma desvalorização de 5,10 dólares em relação ao dia anterior. O contrato para agosto/25 sofreu uma redução de 3,80 dólares, encerrando a 499,50 dólares por tonelada. Outros contratos apresentaram queda entre 70 centavos e 2,20 dólares.
No mercado interno, o açúcar cristal também registrou queda nas cotações, conforme o Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 139,95, contra R$ 141,23 na quarta-feira, marcando uma redução de 0,91%.
Por outro lado, o etanol hidratado teve uma valorização no mercado interno. Segundo o Indicador Diário Paulínia, o biocombustível foi comercializado a R$ 2.939,00 o metro cúbico, frente aos R$ 2.926,00 registrados no dia anterior, o que representou uma alta de 0,44%.
Fonte: portaldoagronegocio