
Segundo novos números divulgados nesta terça-feira pela entidade, a produção alcançou 127 milhões de toneladas este ano, ante as 126,9 milhões calculadas em setembro. Mesmo assim, a queda em relação ao ano passado (138,9 milhões de toneladas) chega a 8,6%, em razão da quebra na região Sul e em parte de Mato Grosso do Sul.
Para o processamento da matéria-prima, a previsão da Abiove para este ano subiu de 48,9 milhões para 49 milhões de toneladas, ante 47,8 milhões em 2021.
Para as importações de soja em grão, o volume foi ajustado de 350 mil para 500 mil toneladas, com queda de 42,1% em relação ao ano passado. A estimativa para as exportações foi mantida em 77 milhões de toneladas.
Farelo e óleo
Com a elevação da conta para o processamento, a entidade passou a considerar uma produção de farelo de 37,5 milhões de toneladas em 2022, 100 mil mais que a estimativa do mês passado e com alta de 2% ante 2021. As exportações de farelo foram mantidas em 18,7 milhões de toneladas, 8,7% mais que no ano passado.
No caso do óleo de soja, a estimativa de produção continua em 9,9 milhões de toneladas — foram 9,6 milhões em 2021 —, e as exportações estão projetadas 2,2 milhões de toneladas, ante 1,7 milhão no ano passado.
Estoques e exportação
Já a projeção da Abiove para os estoques finais de soja em grão passou de 3,45 milhões para 3,6 milhões de toneladas. O país terminou o ano passado com 5,3 milhões de toneladas de grãos em estoque.
No total, a Abiove calcula a receita das exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) em 2022 em US$ 57,8 bilhões, quase US$ 10 bilhões a mais que no ano passado. O grão deverá gerar US$ 45 bilhões, o farelo US$ 9,4 bilhões e o óleo, US$ 3,4 bilhões.