A adaptação às mudanças climáticas tornou-se uma prioridade estratégica para o agronegócio, e os seguros agrícolas desempenham um papel essencial nesse processo. De acordo com Claudio Durante, executivo da Aon, a gestão de riscos climáticos proporciona maior previsibilidade e continuidade nas operações, assegurando a sustentabilidade do setor frente a eventos climáticos extremos.
Para lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas, os produtores devem iniciar com a avaliação dos riscos, como secas e inundações, e desenvolver planos de mitigação adequados. O uso de tecnologias avançadas, como sistemas de irrigação eficientes e o monitoramento climático, são aliados importantes no fortalecimento da resiliência das lavouras. Além disso, a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, como a rotação de culturas e a conservação do solo, é fundamental para minimizar os impactos ambientais e econômicos.
Nesse contexto, os seguros agrícolas se consolidam como ferramentas indispensáveis, oferecendo proteção financeira contra perdas inesperadas e permitindo que os produtores mantenham suas atividades mesmo após desastres naturais. A diversificação de culturas também surge como uma estratégia eficaz para reduzir riscos e explorar novas oportunidades de mercado.
A resiliência climática deve ser encarada não apenas como uma medida de precaução, mas como uma vantagem competitiva. O planejamento contínuo e o uso estratégico de seguros oferecem maior segurança ao agronegócio, permitindo o crescimento sustentável e inovador do setor. “Preparar-se para desastres climáticos é uma oportunidade para inovar e se destacar no mercado. Os seguros agrícolas são fundamentais para garantir a sustentabilidade do setor”, conclui Durante.
Fonte: portaldoagronegocio
