A Minerva Foods, líder em exportação de carne bovina na América do Sul e uma das maiores empresas na produção e comercialização de carne in natura e seus derivados no Brasil, divulga estudo do Programa Renove sobre o Potencial de Mitigação de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Pecuária. O projeto é resultado de uma parceria firmada com duas importantes instituições de pesquisa nacional: a Embrapa e a FGV Agro.
O Programa Renove é uma iniciativa da Minerva Foods, que visa o engajamento e atuação colaborativa com os pecuaristas fornecedores, na implementação de uma pecuária de baixa emissão de carbono. As reduções e remoções de gases do efeito estufa, inclusive, é um dos pilares estratégicos da Companhia, que tem como compromisso público tornar-se net-zero até 2035.
O estudo avaliou 23 propriedades rurais fornecedoras da Minerva Foods, escolhidas de forma a abranger a diversidade geográfica das operações e as diferentes técnicas adotadas no manejo do rebanho, bem como de terminação dos animais (pastagem ou confinamento). As fazendas avaliadas estão localizadas em três regiões do Brasil (centro oeste, sudeste e norte).
Para calcular as emissões, a empresa utilizou o GHG Protocol, considerando os dados das fazendas do ano safra 20/21. Do total de 23 fazendas, 11 apresentaram balanço de emissões negativo, que significa que removeram mais carbono do que emitiram em seu processo produtivo, devido às boas práticas adotadas no manejo do solo.
De acordo com Gracie Verde Selva, gerente executiva do Programa Renove, entre as boas práticas identificadas nas fazendas com balanço de carbono negativo, destacaram-se: a recuperação e melhoramento de pastagens, a adoção de sistemas integrados e o sistema de plantio direto. “Na maioria das propriedades, a implementação de sistemas integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) ou o manejo adequado de pastagens, melhoram consideravelmente a qualidade do solo, aumentando a produtividade e beneficiando o clima, devido às remoções de carbono promovidas pelas pastagens e estocagem nos solos”, comenta Gracie.
A obtenção dos resultados apresentados no estudo foi possível graças ao GHG Protocol Agrícola e Pecuária, que permite a mensuração das emissões e remoções geradas por atividades desempenhadas dentro das propriedades, auxiliando, assim, na tomada de decisões do produtor rural. Os fatores de emissão foram adaptados e atualizados para a realidade brasileira pela Embrapa e a ferramenta aplicada pelo FGV Agro.
- Confira o estudo completo neste link.
Fonte: portaldoagronegocio
