Ao desenvolver programas de fertilização de culturas, todas as opções possíveis devem ser consideradas, o que permite obter um programa verdadeiramente racional e eficiente, segundo Pedro Raúl Solorzano Peraza, especialista do mundoagropecuário.com. “Para aproveitar essas opções de forma integrada, é necessário um conhecimento básico do sistema solo-planta-clima, por meio de uma análise recente do solo, boas informações climatológicas e das exigências nutricionais da planta. Acredito que a integração das opções aplicáveis a cada sistema solo-planta-clima é fundamental para um programa de fertilização eficiente e racional das culturas”, comenta.
De acordo com ele, se os fertilizantes forem aplicados às lavouras de forma racional, eles não precisam “matar” o solo. “Pelo contrário, os fertilizantes químicos são uma fonte de nutrientes que tanto os macroorganismos como os microrganismos do solo necessitam para a sua nutrição e para poderem aumentar as suas populações. Lembremos que os fertilizantes são em sua maioria produtos naturais, provenientes de depósitos que são a fonte da matéria-prima para sua fabricação, por exemplo, minas de apatita como fonte de P e silvita como fonte de K. Da mesma forma, os nutrientes que os solos contêm Vindo do material de origem, eles também são liberados pela decomposição e intemperismo de rochas e minerais.
Por outro lado, o nitrogênio é o principal componente do ar, a partir daí é fixado ao solo pelos diazotróficos, o mesmo que o definido pela indústria para a síntese de amônia, que é o ponto de partida para a produção de fertilizantes nitrogenados. Depois, esses produtos naturais retornam ao solo por meio de fertilizantes, em ciclo fechado, para serem utilizados pelas plantas”, conclui.
Fonte: portaldoagronegocio