O Estado de São Paulo conseguiu comprovar melhorias no desempenho e qualidade do serviço veterinário, no âmbito da saúde animal, e obteve a nota necessária para evoluir no Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA). O comunicado da Superintendência Federal de Agricultura no Estado (SFA-SP) ao secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Francisco Matturro, foi formalizado nesta terça-feira (22).
De acordo com o documento, a superintendente Andréa Moura informa que o Estado alcançou a condição essencial para a retirada da vacinação contra a febre aftosa. “Com base nesse resultado e no avanço das ações estaduais contidas no referido Plano Estratégico, o estado reúne os requisitos mínimos para avanço no status junto aos demais estados componentes do Bloco 4”, diz o comunicado.
Para alterar a mudança de status do Brasil de “livre de aftosa com vacinação” para “livre de aftosa sem vacinação”, o país foi dividido em blocos compostos por Estados com características semelhantes de trânsito e comércio de animais. A retirada da vacinação vem acontecendo nesses blocos.
São Paulo faz parte do bloco 4, junto com Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins. Esse bloco se encontra em processo de substituição da vacinação por outras medidas de vigilância da doença.
A análise das condições de São Paulo ocorreu nos dias 10 e 11 de outubro, junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) do Estado. São Paulo conseguiu avançar a nota em sete itens do Programa de Avaliação e Aperfeiçoamento da Qualidade dos Serviços Veterinários Oficiais (Quali SV), avaliados no PNEFA.
Conforme programado previamente, o Estado seguirá vacinando os animais em 2023 e aguarda a próxima janela de vacinação que será estabelecida pelo Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O Brasil não registra nenhum caso de febre aftosa desde 2006.
Fonte: portaldoagronegocio